O que fazer em Madagascar: um roteiro de aventura

Por Jen Murphy*

O que fazer em Madagascar
Foto: Masoala Forest Lodge

O que fazer em Madagascar? Logísticas intimidadoras têm há muito tempo dissuadido viajantes de visitar a quarta maior ilha do mundo, mas novos voos internos e lodges focados na conservação estão tornando este lugar surreal mais acessível. E acredite: vale a pena experimentar safáris de tirar o fôlego e atividades como caiaque e kitesurf em algumas das águas multicoloridas mais lindas do mundo.

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O que fazer em Madagascar: natureza e aventura

Já visitei a África mais de uma dúzia de vezes, e Madagascar tem uma biodiversidade e potencial de aventura verdadeiramente incríveis. No nordeste, o Parque Nacional de Masoala protege a maior floresta tropical remanescente da ilha e espécies endêmicas como o lêmure-de-cauda-vermelha. Fiquei no parque em uma das sete casas na árvore do Masoala Forest Lodge. O co-proprietário Pierre Bester é um caiaquista fanático e fez parceria com as Wild Expeditions, um coletivo de acampamentos de safári africanos administrados por proprietários, para oferecer expedições de caiaque de 10 e 11 noites entre seu lodge e sua nova cabana de dois andares, a Crusoe’s Cabin, em uma ilha ao largo de Cap Masoala.

O Parque Nacional Namorokoa, no noroeste, também é incrível, principalmente por seus pináculos de calcário tsingy, árvores baobás imponentes, sítios de sepultamento antigos e mais de 100 espécies de aves. A organização sem fins lucrativos Wildlife Madagascar está abrindo um acampamento com tendas no meio do ano para dar aos viajantes uma melhor base para explorar. Na costa oeste, a propriedade de luxo Miavana inaugurou uma escola de kitesurf em Nosy Ankao, com passeios de helicóptero para locais remotos como a Reserva Red Tsingy.

DICA LOCAL: Bester envia remadores habilidosos da Crusoe’s Cabin para um ponto sagrado onde os malgaxes pedem bênçãos aos seus antepassados. Um guia local os encontra e compartilha insights sobre crenças e tabus. “É uma experiência humilde e espiritual”, diz Bester.

 

*Trecho de matéria originalmente publicada na edição 182 da Go Outside