A Nova Zelândia está realmente de saco cheio das suas postagens no Instagram. O país lançou uma nova campanha de turismo, pedindo aos viajantes que parem de copiar fotos de viagens que veem online e “compartilhem algo novo”.
O apelo foi feito em um vídeo de humor de dois minutos, estrelado pelo comediante Tom Sainsbury como membro do “Esquadrão de Observação Social (SOS)”. O funcionário acompanha os turistas em algumas das paisagens mais famosas do país e pede que eles parem de viajar “sob a influência social” e copiar fotos de viagens clichê.
“Fui alertado para uma situação que está acontecendo muito ultimamente”, diz ele no começo do vídeo. “As pessoas veem as fotos nas redes sociais e fazem de tudo para copiá-las.” Ele continua dando exemplos das fotos mais clichês de mídia social: foto de costas na banheira; homem sentado em silêncio na rocha, contemplando; pernas de cachorro-quente (quando você fotografa as duas pernas juntas e elas ficam parecendo duas salsichas).
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O vídeo faz parte da campanha “Faça algo novo” do conselho de turismo da Nova Zelândia. As parcelas anteriores incluíram uma canção das celebridades locais Madeleine Sami e Jackie van Beek.
A campanha chega em um momento difícil para os turistas, com a maioria dos viajantes internacionais impedidos de entrar no país. A primeira-ministra Jacinda Ardern disse na terça-feira que as fronteiras da Nova Zelândia permanecerão fechadas na maior parte deste ano, enquanto a pandemia de Covid-19 se intensifica, mas que o país buscará facilitar viagens com a vizinha Austrália e outras nações do Pacífico. A ideia é ter uma espécie de “bolha segura” entre esses países.
“Dados os riscos no mundo ao nosso redor e a incerteza do lançamento global da vacina, podemos esperar que nossas fronteiras sejam afetadas durante grande parte deste ano”, disse Ardern em entrevista coletiva.
Para que o turismo possa ser retomado de forma mais ampla, as autoridades precisam ter certeza de que os vacinados não passam o Covid-19 para outras pessoas, o que ainda não se sabe, ou uma quantidade suficiente da população precisava ser vacinada para que as pessoas pudessem entrar novamente na Nova Zelândia com segurança. Uma bolha de viagens com a Austrália já está em vigor desde outubro.