O governo do Nepal determinou novas regras para expedições ao Monte Everest. Agora apenas alpinistas com experiência em escalada de alta altitude terão permissão para irem até o cume da montanha de maior altitude no planeta.

Os alpinistas vão precisar comprovar que já escalaram pelo menos um pico acima de 6.500 metros. Além disso, os alpinistas também devem apresentar um atestado de boa saúde e condicionamento físico e serem acompanhados por um guia nepalês treinado.

As novas regras foram determinadas após uma temporada em que onze alpinistas morreram ou desapareceram na montanha de 8.848 metros. Foram nove no lado nepalês e dois no lado tibetano.

+ Everest: “Vi mortos no caminho e tentei resgatar um alpinista”, diz brasileiro que esteve nesta temporada
+ Dois brasileiros chegaram ao cume do Everest em 2019

De acordo com o The Himalayan Times, um painel nepalês – formado por funcionários do governo, especialistas em escalada e agências que representam a comunidade de escalada – foi criado depois que escaladores e guias criticaram autoridades por permitir que qualquer um que pagasse US$ 11 mil tentasse escalar o Everest. Algumas empresas tradicionais de expedição alertavam para as consequências perigosas da inexperiência e das multidões nas encostas da montanha.

O Nepal emitiu 381 permissões para alpinistas para o Everest na temporada de 2018, que aconteceu em maio. De acordo com o governo do Nepal e da China, 885 pessoas chegaram ao topo da montanha. Isto é, para cada alpinista com permissão, há as equipes de apoio, o que faz o número mais que dobrar.

O país possui oito das 14 montanhas mais altas do mundo. O alpinismo é uma fonte importante de emprego e renda para a nação pobre.

O relatório divulgado pelo governo também promete um sistema de previsão do tempo eficiente e que a fixação de corda deve ser feita a tempo, dando espaço suficiente para os alpinistas usarem uma janela de tempo boa para chegarem ao topo.







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo