O Expedição Everest mostra mais um capítulo da fascinante história das conquistas do ponto mais alto do mundo. Dessa vez, grupo de cientistas de primeira linha lidera umaexpedição científica no Monte Everest. O principal objetivo é instalar as estações meteorológicas de maior altitude do mundo. O documentário faz parte da iniciativa de expedição do Perpetual Planet, parceria da National Geographic e da Rolex. Lançado em 14 julho no National Geographic, terá reprises nos dias 18 (sábado) às 10h45, 22 (quarta-feira) às 3h30 e 24 (sexta-feira) às 2h00.
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A National Geographic tem uma longa e incomparável relação com o Everest. Em 1933, a revista publicou um artigo sobre o primeiro voo sobre a montanha. Além disso, a primeira concessão da National Geographic Society à região data de 1948. A primeira transmissão de televisão da National Geographic em 1965 mostrava imagens filmadas do Everest pela primeira vez na história. Em todos os momentos marcantes da relação do homem com esta montanha a National Geographic estava lá.
Expedição Everest
O documentário Expedição Everest acompanha uma equipe internacional de cientistas, alpinistas e contadores de histórias. Das geleiras do Khumbu até o topo do pico mais alto do mundo, esta é a expedição científica mais completa da história da montanha.
O especial de uma hora registra investigações meteorológicas pioneiras de importância crucial para entender as mudanças pelas quais a montanha está passando em suas geleiras. Além disso, lança luz sobre os perigos que essas mudanças causam nas comunidades locais. A missão inovadora registra o drama que a equipe dedicada e experiente da expedição enfrentou. Por fim, revela os perigos e motivações que levam aqueles que arriscam suas vidas a descobrir os segredos do Everest.
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A National Geographic acompanha a equipe com membros de oito países. Destes, metade são do Nepal, na escalada da montanha, realizando pesquisas valiosas ao longo do caminho. As pesquisas são abrangentes. Por exemplo, a coleta de amostras de sedimentos do fundo de um lago criado pelo derretimento de geleiras no Himalaia, em águas geladas. Ou estudos abrangentes de biodiversidade em vários níveis de elevação para revelar como plantas, animais e insetos estão se adaptando a temperaturas mais quentes, feitos pelos biólogos nas regiões ao redor do acampamento base do Everest.
Aquecimento global
A equipe de geógrafos registra também imagens de alta resolução de toda a geleira Khumbu, que se estendem do acampamento base até a face sul da montanha. Parte da pesquisa foi até o colo sul do monte Everest, onde ocorrem os ventos mais fortes e as temperaturas mais baixas das montanhas. Ali, os climatologistas coletaram a amostra de gelo que foi extraída em altitudes mais altas até data para obter novas informações sobre a evolução da geleira.
Na “zona da morte”, acima de 7.900 metros, a equipe enfrenta não apenas condições extremas, mas também uma multidão perigosa de pessoas. Com isso, instalaram a estação meteorológica mais alta do mundo, que fornece dados quase em tempo real no topo das condições climáticas.
Perdido no Everest
Outro documentário imperdível na grade do National Geographic esse mês é “Perdido no Everest”. O filme investiga o que aconteceu com Andrew “Sandy” Irvine e George Leigh Mallory. Os exploradores desapareceram em 8 de junho de 1924, quando tentavam chegar pela primeira vez ao topo do Everest. Perdido no Everest será reprisado no dia 25/07, às 14h05.
O especial de uma hora é liderado pelo alpinista e aventureiro Mark Synnott, juntamente com o fotógrafo e alpinista da National Geographic, Renan Ozturk. “O maior desafio no Everest, para mim, foi a altitude. E não importa se você é o atleta mais forte do mundo, cada pessoa reage de um jeito e a ciência ainda não entende o motivo disso. É uma força silenciosa e mortal”, diz Renan Ozturk, que conversou com a Go Outside. A entrevista completa com Renan Ozturk vai estar na edição 163 da Go Outside (agosto/setembro).
A dupla foi atrás do corpo e da câmera de Irvine, tentando resolver o mistério de seu desaparecimento – o cadáver de Mallory foi encontrado em 1999. Ao mesmo tempo, eles contam quem foi o homem que conquistou a montanha mais alta do mundo.
Mark e Renan enfrentaram obstáculos terríveis, como ventos de mais de 150 km/h, aglomeração de mais de 250 alpinistas em estreitas passagens para atingir o cume e os outros riscos inerentes à escalada da montanha mais alta do mundo.
Perdido no Everest apresenta imagens espetaculares nunca vistas antes filmadas com drones de grande altitude e novas pesquisas do principal historiador do Everest Tom Holzel, que usa software de última geração para descobrir detalhes fotográficos. Como parte da expedição, Ozturk tirou uma extraordinária fotografia panorâmica de 360 graus do Monte Everest, publicada na revista National Geographic em 2019.