De acordo com o jornal The New York Times, uma mulher foi condenada a passar 7 dias na prisão, por andar em área termal do Yellowstone National Park. O episódio foi considerado pelas autorizades como “extremamente perigoso”.
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O parque, que possui parte dos territórios dos estados americanos de Wyoming, Montana e Idaho, está localizado em área vulcânica e é famoso pelos gêiseres e fontes termais em meio aos cânions. Jatos de água deixam as rochas a 95°, aproximadamente, e se resfriam ao tocar o solo.
Madeline Casey (26), recebeu sua sentença em 18 de agosto por ter viajado pelas áreas termais com conduta “imprópria”, de acordo com os documentos recebidos pelo jornal.
A mulher estava acompanhada por outras duas pessoas em julho, quando se aproximou do gêiser Norris Geyser Basin, um dos maiores locais termais do parque Yellowstone. Em certo momento durante o trajeto, Madeline saiu da parte demarcada para pedestres e se aproximou da região rochosa.
Outros turistas que estavam no local, perceberam a movimentação e começaram a tirar fotos e fazer vídeos do grupo, o que acabou servindo de material para a ação da Justiça do estado de Wyoming.
“O terreno é frágil e fino e a água escaldante sob a superfície por causar queimaduras severas ou até fatais. Mais de 20 pessoas já morreram por causa de queimaduras sofridas depois de entrarem ou caírem em uma das fontes termais de Yellowstone”, contou Morgan Warthin, porta-voz do parque, ao jornal.
De acordo com o jornal, não há informações sobre o motivo de Madeline Casey ter sido escolhida para ser processada, já que não há documentos públicos que indiquem punições semelhantes para as pessoas que viajavam com ela.
Além de passar uma semana presa, a viajante deverá desenbolsar US$ 1 mil (aproximadamente R$ 5,2 mil em cotação atual) para pagar a multa e doar mais US$ 1 mil ao Fundo de Recursos de Preservação Geológica de Yellowstone, e pagar mais de US$ 40 em taxa, que convertendo seria cerca de R$ 208,54.
O procurador Bob Murray contou que o parque realiza um ótimo trabalho, sempre conscientizando as pessoas para se manterem afastadas das áreas restritas, mas sempre “há aqueles que, como Madeline Casey, não entendem”.
“Apesar de um processo criminal e prisão parecerem medidas duras, é melhor do que passar um tempo na ala para vítimas de queimaduras de um hospital”, completou.
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