Mulher corre há 4 anos para completar 8.000 km da costa britânica

Por Redação

Mulher corre 8.000 km há 4 anos na costa da Grã-Bretanha
Imagem: Arquivo pessoal

A britânica Frances Mills corre toda a costa da Grã-Bretanha há quatro anos em um trajeto que soma mais de 8.000 km. A sua jornada começou em 2017, depois de se inspirar na escultura ‘A Line Made By Walking’ (em tradução livre, ‘Uma Linha Feita A Pé’), de Richard Long, feita em 1967.

A obra do inglês consistia na imagem formada pelo caminho traçado por seus pés após uma caminhada em um gramado. A trilha não levava a lugar nenhum, mas para Frances, ela representava uma grande aventura cheia de possibilidades e descobertas. Ela então pendurou a foto da escultura em seu quarto e começou a planejar a sua própria trajetória pelas belas paisagens da Grã-Bretanha.

Leia mais

+ Planilha de caminhada e corrida para iniciantes

+ Como escolher tênis para corrida

Francis resgatou um mapa velho da ilha do Reino Unido em seu sótão e começou a desenhar as linhas de sua aventura. Ela ligou diversos pontos até formar um loop de mais de 8.000 km ao redor da Grã-Bretanha.

O trabalho da britânica como líder de excursões em uma operadora de viagens inglesa permitiu que ela tirasse férias fora de temporada, o que facilitou a sua missão.

1ª etapa: 3 meses e 2.000 km na costa sul

No fim de 2017 e começo de 2018, Frances concluiu a primeira parte da sua trajetória. Correndo e caminhando cerca de 30 km por dia, ela saiu de Bristol e passou por muitos lugares, como Brighton, e chegou em Norfolk.

Ela tirava um dia de folga por semana, ficando em um hotel ou Airbnb para tomar banho e repor as energias.

2ª etapa: britânica corre corr2 meses e meio e 1.450 km na costa de Welsh

Nesse período, Frances teve que enfrentar muitas adversidades climáticas. Ela caminhava sem enxergar muita coisa em sua frente por conta da neblina.

Também nessa fase, ela retornou para Bristol e seguiu uma nova linha que traçou no mapa, até Liverpool.

Frances já era acostumada com corridas casuais e até já havia participado de algumas maratonas. Mas isso não impediu que ela tivesse muita dor no corpo durante a aventura, principalmente pelo peso da mochila e barraca nas costas.

3ª etapa: 5 semanas e 965 km no norte da Inglaterra

Entre as fases de sua missão, Frances fez algumas pausas para ir para casa e ver a família. Um dos intervalos da aventura, porém, foi por força maior. Com a pandemia da Covid-19, a britânica teve que suspender sua corrida por algum tempo.

Em setembro de 2020, porém, com uma maior flexibilização das restrições da pandemia no Reino Unido, Frances retomou a sua viagem. Ela prosseguiu a viagem de onde havia parado, em Liverpool.

Nessa etapa, a aventureira lidou com um mix de paisagens entre montanhas, lugares isolados por conta da pandemia, vilas, e diversas facetas da natureza britânica.

Ela relatou ao The Guardian que aproveita sua jornada apreciando as paisagens e a liberdade de estar ao ar livre. Mas não deixou de citar que existem muitos momentos de dor, pânico, cansaço e frustração.

Frances continua até hoje em sua missão de percorrer as linhas que traçou no seu mapa da Grã-Bretanha. Você pode acompanhá-la em seu Instagram.







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo