Mortes por explosões de baterias de bikes elétricas mobiliza autoridades nos EUA

Com o boom das bicicletas elétricas nas grandes cidades, um efeito colateral vem tirando o sono das autoridades, do mercado em geral e dos usuários: a combustão das baterias de lítio.

Só neste ano, a cidade de Nova York, nos EUA, já presenciou 108 incêndios provocados por esse incidente, com 13 mortes. Londres teve 57 casos desse tipo no mesmo período, sem registros fatais.

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Dentre as causas apontadas estão a falta de regulação e testes de segurança das baterias de lítio, carregamento inadequado ou excessivo e escassez de áreas apropriadas para colocar carga no equipamento.

Bicicletas elétricas de procedência duvidosa ou de qualidade questionável também entram nessa lista.

Em relação à regulação, o Parlamento Europeu adotou a cartilha redigida pelo Regulamento Europeu de Baterias, que adota regras mais rígidas, e mais sustentáveis, para a produção de baterias para bicicletas elétricas.

Com o claro objetivo de evitar futuros problemas, essa decisão parece que ainda não ganhou a atenção do mercado, já que a grande maioria dos expositores na Eurobike, por exemplo, não seguiu nenhuma norma.

Voltando a Nova York, os incêndios causados pelas explosões de baterias de lítio de bikes e patinetes elétricos nos últimos três anos se igualaram aos provocados por curtos elétricos e superaram os acidentes de cozinha e os originados pelo cigarro.

Um dos motivos é a prática de levar a bateria para carregar em casa, geralmente apartamentos pequenos em que o fogo se espalha rapidamente.

Diante dessa emergência, o Departamento de Trânsito dos Estados Unidos está destinando 25 milhões de dólares (cerca de 120 milhões de reais) para Nova York instalar estações de carregamento e armazenamento de baterias ao ar livre. Com mais um aporte municipal, a cidade terá, a partir do ano que vem, 327 desses postos.

Com informações de Aliança Bike