Foi apresentado na quinta-feira (7) um projeto de lei apresentado pelo vereador Ben Kallos, que visa fornecer internet gratuita para todos os apartamentos de Nova York, sem custo extra, caso a medida seja aprovada. O projeto tem como base indicar que a conectividade é um direito de todos, assim como água e eletricidade.
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A medida propõe que todas as novas empreitadas dentro de Nova York já tenha a fiação apropriada para a internet instalada, enquanto prédios com 1o ou mais apartamentos tenham que passar a fornecer internet banda larga de forma gratuita até janeiro de 2026.
Caso o projeto seja aprovado, o morador dos apartamentos poderão negociar o serviço para todas as unidades com as empresas que fornecem o serviço, o que pode fornecer 50% de desconto na contratação, segundo a estimativa feita pela revista Time Out New York.
O custo não poderá ser repassado aos inquilinos, porém, caso o morador queira aumentar a velocidade da internet, ele poderá pagar uma taxa extra pelo serviço.
Um fundo de auxílio para donos dos prédios em dificuldades financeiras também seria feito através do novo projeto de lei. Aproximadamente 500 mil nova-iorquinos ainda não têm acesso à internet, estima Ben Kallos.
Kallos contou na publicação que a ausência de internet atinge não apenas a escolarização e a possibilidade dos moradores de fazer home office, como até mesmo os índices de vacinação.
“Um estudo recente publicado pelo CDC identificou que a vacinação contra a covid-19 estava significativamente associada com o acesso à internet em casa em Nova York. Você não consegue se vacinar se você não pode ficar online para fazer um agendamento. Esta pandemia mostrou que a internet é uma necessidade”, contou.
Nova York já havia notificado em março de 2021 que todos os projetos de habitação popular subsidiados pela prefeitura deveriam incluir acesso liberado à internet para o residente. O novo projeto, que poderá ampliar o acesso à rede, agora segue em análise da Câmara, ainda sem previsão de votação.