Ministra do Esporte da França, Amélie Oudéa-Castéra protagonizou um mergulho simbólico no Rio Sena para tentar aliviar as preocupações sobre a qualidade da água antes do início das Olimpíadas de Paris.
Vestida com um wetsuit de manga longa, Oudéa-Castéra mergulhou e nadou alguns metros perto da ponte Alexandre III, onde será realizada a travessia olímpica de natação em águas abertas.
Veja também
+ O que escaladores podem aprender com os hábitos alimentares dos atletas olímpicos?
+ Conheça os seis ciclistas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas de Paris
+ Pogacar vence pela terceira vez e dispara na liderança do Tour de France
“Nós cumprimos nossa promessa,” disse ela à emissora local BFMTV no último final de semana, referindo-se a uma promessa anterior de nadar no Sena antes do início dos Jogos, que começam em 26 de julho.
Ela foi acompanhada por Alexis Hanquinquant, porta-bandeira paralímpico da França.
Promesse tenue ! 🏊
Avec @AHanquinquant, notre champion paralympique de triathlon, qui fêtait son rôle de porte-drapeau à Paris 2024 ! 🇫🇷 pic.twitter.com/SsJYaWwhSS
— Amélie Oudéa-Castéra (@AOC1978) July 13, 2024
Desde que nadar no Sena foi proibido em 1923 devido aos níveis de poluição, políticos franceses prometeram tornar o rio novamente próprio para banho.
O ex-prefeito de Paris e depois presidente Jacques Chirac prometeu, em 1988, que o rio estaria limpo o suficiente para nadar até o final de seu mandato, uma promessa que não foi cumprida.
A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, também planeja nadar no Sena para provar sua limpeza.
Em fevereiro, o presidente francês Emmanuel Macron prometeu dar um mergulho também. Mas ele acrescentou: “Não vou dar a data: há o risco de você estar lá.”
Hanquinquant, um paratriatleta, juntou-se a Oudéa-Castéra no mergulho de sábado e experimentou em primeira mão as condições que enfrentará na competição em 1º de setembro.
Se surgirem problemas de qualidade da água, os organizadores dos Jogos afirmam terem planos alternativos, mas atletas e residentes da capital francesa ainda estão desconfiados.