Mais de 80.000 turistas estão bloqueados na ilha de Hainan, sul da China, depois que as autoridades cancelaram todos os voos e trens por um surto de covid. Quase 500 casos de covid-19 foram registrados neste domingo no balneário de Sanya, que tem mais de um milhão de habitantes, na ilha de Hainan, conhecida como “Havaí chinês”.
+ Rastreador de atividades revela como a covid afetou um ciclista do Tour de France
+ Os riscos do consumo diário de álcool
+ Kelly Slater apoia Tom Cruise na crítica da Big Pharma
Todos os voos a partir de Sanya, um lugar muito popular entre os surfistas, foram cancelados no fim de semana. As vendas de passagens de trens foram suspensas.
Para sair da ilha, os turistas terão que apresentar cinco testes de covid-19 realizadas em um período de sete dias, informaram as autoridades.
Os hotéis da cidade devem oferecer aos clientes uma redução de 50% dos preços até o fim das restrições.
Ao mesmo tempo, o governo da China reduziu neste domingo o período de suspensão dos voos internacionais que transportam passageiros com covid-19, o que indica que Pequim pode flexibilizar em breve os rígidos controles de fronteira.
Os voos de chegada com cinco casos positivos de covid-19 a bordo, ou 4% do total de passageiros, enfrentarão a partir de agora uma suspensão reduzida de uma semana, informou a Administração da Aviação Civil (CAAC) em um comunicado.
Antes, se um avião transportava cinco passageiros infectados, todos os voos operados pela companhia aérea responsável na mesma rota eram suspensos por duas semanas.
Os voos com taxa de positividade de 8% serão proibidos durante duas semanas, informou a CAAC.
A China é a única das principais economias do mundo que mantém a estratégia “covid zero”, que inclui confinamentos rígidos e quarentenas prolongadas.
As fronteiras do país também permaneceram fechadas em grande parte desde o início de 2020.