FOTOS: Livro revela riquezas naturais do Pão de Açúcar

Por Redação

FOTOS: Livro revela riquezas naturais do Pão de Açúcar
Escalador Alan Muller em via da Pedra do Urubu, que fica entre o Pao de Açúcar e o mar. Foto: Rafael Duarte

Em novo livro, Rafael Duarte revela seu olhar sobre o Pão de Açúcar, a montanha mais emblemática do Rio de Janeiro

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No início do século XIX, mais precisamente em 1817, a britânica Henrietta Carstairs – que morava no Rio de Janeiro – se aventurou pela via do Costão do Pão de Açúcar (face leste) e fincou a bandeira de seu país no topo. Esse teria sido o primeiro registro da escalada no Brasil, um feito inédito e pioneiro, atribuído a uma mulher. O ato inovador abriria caminho para o desenvolvimento da escalada em rocha no país, já que o evento teria motivado, desafiado e inspirado a comunidade local a empreender novas conquistas.

Atualmente, a área verde que abriga os morros do Pão de Açúcar (396m) e da Urca (220m) forma uma Unidade de Conservação (UC) municipal de 91,5 hectares de extrema relevância ambiental para a cidade do Rio de Janeiro: o Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca (MoNa), que abriga uma rica biodiversidade de fauna e flora nativas da Mata Atlântica. Considerado um dos maiores e mais tradicionais centros de escalada do Brasil, o MoNa (junto com seus vizinhos morro da Babilônia e Parede dos Ácidos) abriga um complexo montanhoso de fácil acesso e de alto nível para a prática do esporte, com mais de 325 vias de variados graus de dificuldade. A recompensa depois de abraçar a pedra do alto é a oportunidade ímpar de apreciar algumas das vistas mais bonitas do mundo entre o mar, a baía, a cidade, os morros e florestas do Rio.

Este ensaio do fotógrafo, jornalista e documentarista Rafael Duarte traz imagens exclusivas que fazem parte de seu novo livro: Pão de Açúcar: monumento natural. O autor escalou diferentes vias da montanha para produzir a obra, que revela seu olhar sobre a montanha mais emblemática do Rio de Janeiro. A obra busca aproximar o espectador de suas riquezas naturais e descortina elementos encantadores de seu ecossistema. Além disso, o fotógrafo mostra a integração dos morros com a cidade e, conforme se avizinha da floresta e suas rochas, descobre novas perspectivas, viaja de bondinho, caminha por suas trilhas e escala suas paredes até por fim mergulhar na biodiversidade da Mata Atlântica, onde os detalhes da fauna e da flora se tornam protagonistas.

A obra é um registro profundo e sensível do maior símbolo geológico do Rio de Janeiro. Uma combinação de atração turística e Unidade de Conservação que forma um relevante e acessível patrimônio ambiental de conexão entre o ser humano e a natureza.

Confira algumas fotos do livro:

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