Julien Alfred, de 23 anos, venceu a prova dos 100m rasos feminina dos Jogos de Paris 2024 no último sábado (3), no Stade de France, e deu à Santa Lúcia a primeira medalha olímpica da história do país.
Em sua primeira participação em Jogos Olímpicos, Julien cruzou a linha de chegada em 10seg72. O pódio foi completado pelas norte-americanas Sha’carri Richardson, prata com 10seg87, e Melissa Jefferson, bronze com 10seg92.
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Santa Lúcia nunca havia ganho uma medalha de ouro olímpica anteriormente. Também nunca havia conquistado prata ou bronze.
É uma ilha caribenha encantadora, com uma população de pouco menos de 200 mil habitantes e uma orgulhosa história esportiva no mais entediante críquete.
Além da conquista histórica para Santa Lúcia, Julien Alfred interrompeu uma sequência de 16 anos de vitórias de jamaicanas nos 100m rasos feminino.
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Tradicionalmente forte nesta prova, a Jamaica não contou com a Shelly-Ann Fraser-Pryce, ícone do atletismo e bicampeã olímpica dos 100m, que não participou das semifinais por conta de uma lesão.
Campeã olímpica dos 100m em Pequim 2008 e Londres 2012, prata em Tóquio 2020 e bronze em Rio 2016, Fraser-Pryce poderia se tornar a primeira atleta a subir no pódio em uma mesma prova do atletismo em cinco edições consecutivas das Olimpíadas.
Elaine Thompson-Herah, também bicampeã olímpica nos 100m, não pôde participar das Olimpíadas de Paris devido a uma lesão no tendão de aquiles e Shericka Jackson, outra velocista de peso da Jamaica, desistiu da prova para se concentrar na prova de 200m.
Única jamaicana na final em Paris, Tia Clayton ficou só em 7º lugar, com o tempo de 11seg04, somente à frente de Marie-Josee Ta Lou-Smith, da Costa do Marfim.
A última edição dos Jogos Olímpicos sem uma jamaicana entre as três melhores tinha sido em Seul 1988.