Itália estende restrições para receber viajantes vindos do Brasil

Itália adota novas restrições para conter avanço da Covid
Itália adota novas restrições para conter avanço da Covid

O governo da Itália anunciou a extensão das restrições de entrada no país para viajantes vindos do Brasil e também de outros 3 países: Bangladesh, Índia e Sri Lanka para conter o avanço de contaminações pela Covid. A decisão foi oficializada em decreto e anunciada por meio das redes sociais pelo ministro da Saúde italiano Roberto Speranza.

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Além da prorrogação da proibição de entrada para pessoas provenientes destes países para conter a Covid, a Itália também adotou restrições que obrigam todos os visitantes que venham de fora da União Europeia a cumprir quarentena de 10 dias. No caso dos europeus, a quarentena é de cinco dias.

O passaporte sanitário tem sido aceito em casos específicos, como o de cidadãos que chegam do Reino Unido – que não faz mais parte da União Europeia. Essa medida atende ao conceito de reciprocidade, já que o Reino Unido liberou a entrada tanto de viajantes vindos da Europa quanto dos Estados Unidos, desde que comprovem terem sido totalmente vacinados contra a Covid-19.

A medida passa a permitir também a entrada de pessoas com origem no Canadá, Japão e Estados Unidos, mediante apresentação do certificado verde, ou seja, o passaporte sanitário que comprove ciclo completo de vacinação.

Até essa decisão estava permitida na Italia somente a entrada de residentes fixos no país, além de cônjuges e filhos de italianos e residentes legais. É importante lembrar que, mesmo com a entrada permitida, todos precisam respeitar a quarentena e apresentar três testes negativos para a Covid-19: no embarque, na chegada (ou até 48 horas depois) e após completar o período obrigatório de isolamento.

Assim como tem ocorrido em outras partes do mundo, o governo italiano entrou em alerta recentemente por conta do aumentos de infecções – em mito associadas a novas variantes do coronavírus, como a Delta.

Além do trabalho reforçado nas fronteiras, o governo local anunciou medidas para tentar conter o avanço desses números internamente, como a exigência de certificado de vacinação ou exame negativo para acesso a atividades como piscinas públicas, academias, feiras, congressos, espetáculos cuturais e áreas cobertas de bares e restaurantes.







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