Nos 17 dias que passou na floresta, a norte-americana bebeu água do rio e comeu frutas, plantas e até insetos

Por Redação

A instrutora de yoga Amanda Eller, 35, estava desaparecida desde o dia 9, depois de se machucar e se perder em uma floresta no Havaí. Amanda havia ido caminhar na Reserva Florestal de Makawao, na ilha de Maui, onde ela vive.

Com uma perna fraturada e sem calçados, Amanda foi encontrada 17 dias depois em uma ravina entre duas cachoeiras, agitando os braços para a equipe de resgate.

De acordo com a CNN, Amanda perdeu cerca de 7 kg, mas parece bem de saúde. Ela contou que estava procurando por comida quando os socorristas a localizaram.

Para sobreviver, Amanda comeu frutas silvestres e até insetos. Ela bebeu água apenas quando parecia estar clara o suficiente. Ela caminhou sem seus calçados, que haviam sido levados pela água por uma inundação. À noite, a instrutora de yoga se cobria com folhas para se aquecer – na região, a temperatura mínima pode chegar a 15ºC.

+ Adolescente indonésio sobrevive 49 dias à deriva no mar em ‘cabana de pesca’
+ 9 livros clássicos de aventura e sobrevivência

“Tudo se resumia à vida e à morte – e eu tive que escolher. Eu escolhi a vida. Eu não iria sair com facilidade. Mesmo que isso significasse mais sofrimento para mim”, disse a norte-americana à CNN.

Amanda foi resgatada por um grupo que havia sido contratado por sua família para ajudar a rastreá-la.

Uma foto compartilhada no Facebook mostrou a gravidade dos ferimentos da norte-americana, incluindo pés e tornozelos extremamente inchados e machucados. Segundo seus médicos, Amanda sofreu uma fratura ortopédica e teve ferimentos que infeccionaram em suas extremidades inferiores.

“Os últimos 17 dias da minha vida foram os dias mais difíceis [da minha] vida, e tem sido uma jornada espiritual realmente significativa pela qual fui guiada”, disse ela em um vídeo compartilhado no Facebook.

A mãe de Amanda, Julia, disse durante uma coletiva de imprensa no hospital que sua filha havia partido para uma caminhada de 5 quilômetros no dia 8 de maio para meditar. Ela acabou tirando uma soneca na floresta e quando acordou não conseguia descobrir como voltar para seu carro. Ela não tinha levado o celular para a trilha.