Inglaterra pensa em eliminar teste de covid-19 antes de voos

Inglaterra pensa em eliminar teste de covid-19 antes de voos
Foto: Reprodução

A Inglaterra pensa em eliminar a obrigatoriedade da apresentação de testes de covid-19 feitos antes da viagem para passageiros totalmente imunizados entrando no país, em preparação para o fim dos subsídios do governo britânico ao turismo ao final do mês de setembro, de acordo com informações do jornal Financial Times.

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A nova proposta, segundo a publicação que teria ouvido membros do gabinete do Primeiro-Ministro Boris Johnson, também alteraria o atual sistema de cores que categorizam os locais seguros ou perigosos para viagens. As listas verde, para locais seguros, e âmbar, para regiões que deve-se manter atenção, se uniram em uma única lista de países com boa evolução da pandemia, de onde e para onde seria possível transitar imunizado sem a necessidade de exames.

Uma segunda medida ainda seria criada com locais que devem ser evitados. Caso o turista tenha vindo de um dos países da desta lista, será obrigado a cumprir quarentena ao entrar na Inglaterra.

A medida seria aplicada após meses de reclamações da população e de empresas do ramo de turismo e hotelaria que acreditavam que os altos custos dos múltiplos exames de covid-19 obrigatórios para viagens, além de diversas proibições de circulação e do medo latente de testar positivo e ter que arcar com uma quarentena por parte dos turistas, geravam prejuízo significativo à economia local e desencorajavam a retomada do setor.

Sajid Javid, secretário de saúde do Reino Unido, comentou à rede Sky News na terça-feira (14) que “não gosta da ideia [de introduzir] o passaporte da vacina” e que “quer se livrar o mais rápido possível” dos exames de PCR de passageiros vacinados vindos de “certos países”.

Um único emaxe do tipo PCR custa no país, aproximadamente, 75 libras (R$ 543, na cotação atual), de acordo com estimativa da emissora. O conselheiro de companhias aéreas no país, Paul Charles, foi ouvido pelo Financial Times, e acredita ainda que aproximadamente 20 países sejam em breve também removidos da lista vermelha, em que o Brasil se encontra.







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