Uma nova pesquisa da empresa de biotecnologia Gero, sediada em Cingapura, mostrou que os seres humanos podem viver até os 150 anos. O estudo analisou como o corpo humano se recupera de doenças, acidentes ou qualquer outra coisa que cause estresse em seus sistemas.
A pesquisa mostrou que essa resiliência básica diminui à medida que as pessoas envelhecem, com uma pessoa de 80 anos exigindo três vezes mais tempo para se recuperar do estresse do que uma pessoa de 40 anos em média, de acordo com a Scientific American.
Essa recuperação do corpo humano desaparecerá completamente em alguma idade entre 120 e 150, de acordo com uma nova análise realizada pelos pesquisadores. Ou seja, em certo ponto, o seu corpo perde toda a capacidade de se recuperar de praticamente qualquer estressor potencial. Dessa forma, os humanos conseguem viver no máximo até os 150 anos.
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O estudo observou os de grupos voluntários dos Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. Os pesquisadores analisaram as contagens de células sanguíneas, bem como as contagens de passos registradas por wearables, segundo a IstoÉ Dinheiro. Como as pessoas experimentaram diferentes fatores de estresse, as flutuações nas células sanguíneas e na contagem de passos mostraram que o tempo de recuperação aumentava à medida que os indivíduos envelheciam.
A nova pesquisa contém uma certa validação para a ideia de que os humanos começam a morrer a partir do momento em que nascemos, mas o processo parece se acelerar significativamente em meados dos anos trinta e quarenta anos, quando a resistência do corpo começa a diminuir abruptamente.
A conclusão do estudo de que o corpo perde toda a capacidade de lidar – ou pelo menos se recuperar – de traumas antes dos 150 anos está de acordo com as conclusões de estudos semelhantes, incluindo um do ano passado que apontou a idade humana máxima possível de 138 anos.
“A pesquisa mostra que a taxa de recuperação é uma assinatura importante do envelhecimento que pode orientar o desenvolvimento de drogas para retardar o processo e estender a extensão da saúde”, disse David Sinclair, professor de genética da Harvard Medical School.