Governo federal confirma intenção de incluir bicicletas no ‘imposto do pecado’

Por Redação

Governo federal confirma intenção de incluir bicicletas no 'imposto do pecado'
Foto: Shutterstock

O governo federal confirmou a uma reportagem do portal G1 a intenção de ampliar a incidência do Imposto Seletivo (IS), que taxa cigarros e bebidas alcóolicas, para alcançar as bicicletas. Pela PEC da Reforma Tributária, o IS teria caráter regulatório para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

+ Trocar carro pela bike reduz 4,4 kg da sua emissão de CO2 por ano
+ Surfe: A WSL está de mudança. Mas será que é só de escritório?

De acordo com a nota do governo federal enviada ao G1, já se fala em alíquotas do Imposto Seletivo – o que deveria ser decidido somente em lei complementar – e que elas seriam as mesmas do atual IPI. Ou seja, 10% para bikes convencionais e 35% para bikes elétricas. Neste sentido, o Imposto Seletivo das bikes elétricas, por exemplo, será maior do que o de bebidas alcoólicas e tabaco.

Como o atual IPI será extinto e incorporado à base de cálculo da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), a incidência do Imposto Seletivo se tornará um imposto a mais para produtores de bicicletas de praticamente todas as regiões do Brasil, com potencial aumento nominal de carga tributária.

Diversos deputados e senadores têm se manifestado, incluindo o relator da PEC da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, Dep. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que, em entrevista à Revista Piauí, afirmou considerar um contrassenso taxar as bikes com o Imposto Seletivo.

Há duas semanas, dezenas de organizações e empresas do setor de bicicletas lançaram a campanha #SALVEABIKE, um abaixo-assinado que pede a retirada das bicicletas do Imposto Seletivo.

Para assinar o abaixo-assinado, acesse o site salveabike.com.br.

 

Fonte: Aliança Bike







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo