Gabriel Medina fez a final do Billabong Pipe Masters e conquistou o título mundial de 2018

Por HARDCORE

Gabriel Medina é o campeão mundial de 2018! O título, que foi conquistado na noite da segunda-feira (17), veio com a vitória de Gabriel sobre o sul-africano Jordy Smith na semifinal do Billabong Pipe Masters, última etapa do Circuito Mundial da WSL no ano.

Gabriel chega a dois títulos mundiais (2014 e 2018), e iguala-se a John John Florence, Tom Carroll e Damien Hardman no rol dos grandes nomes do esporte. Tom Curren, Mick Fanning e Andy Irons têm três conquistas cada; Mark Richards tem quatro; e Kelly Slater, que ainda deve competir em 2019, tem 11.

A bateria final para a conquista começou com Jordy Smith colocando pressão no brasileiro. Os dois dividiram a primeira onda – Jordy foi para a direita, Gabriel para a esquerda. O sul-africano ficou mais fundo e recebeu a primeira nota mais alta.

Jordy logo entrou em um tubo muito grande para o Backdoor e disparou na liderança. Gabriel pegou uma onda mediana logo depois, não melhorou sua nota e ainda perdeu a prioridade.

A virada começou quando Gabriel “vendeu” uma onda ruim para Jordy e tomou de volta a prioridade. O brasileiro então pegou uma onda menor para a direita, mas controlou sua velocidade de maneira incrível, forçando sua passagem por dentro de uma segunda sessão de tubos no inside. A dificuldade técnica das manobras realizadas por Gabriel valeu, para os juízes, a melhor nota do duelo. Jordy buscou uma nota perto da casa dos oito pontos até o final do duelo, sem sucesso.

O dia começou com uma vitória do sul-africano Jordy Smith sobre Conner Coffin e Ryan Callinan. Jordy estava na última posição até os minutos finais, quando conseguiu a virada com um tubo mediano para Pipe. Ryan Callinan terminou eliminado em uma bateria sem grandes momentos.

Na sequência, Gabriel Medina começou o seu show, mostrando porque é um dos melhores – se não o melhor, neste momento – do circuito em Pipeline.

Em sua primeira onda, conseguiu uma nota excelente. No tubo mais longo do dia até o momento, caminhou pelo meio de uma volumosa foam ball e arrancou 8,57 dos juízes. Medina ainda caiu na saída de outro ótimo tubo para a esquerda antes de estabelecer o domínio completo da bateria com uma série de ondas para Pipe. Em uma delas, recebeu 8,33 dos juízes para fazer a melhor apresentação (em pontos) do Pipe Masters até agora: 16,90.

Julian Wilson entrou na bateria seguinte pressionado: se não vencesse, o título era de Gabriel. Ele e Joel Parkinson comandaram as primeiras ações do duelo, mas com notas relativamente baixas. A primeira boa onda foi surfada pelo brasileiro Yago Dora, que, assim como Medina, passou a aproveitar as esquerdas.

Yago mostrou uma enorme intimidade com Pipeline para dominar a bateria contra dois surfistas que já foram campeões. Com 8,20 e 7,77, passou para primeiro e ficou lá durante todo o duelo, com Julian em segundo e Parko em terceiro. Parko teve a prioridade por quase 15 minutos e sequer tentou entrar em qualquer onda.

Gabriel venceu duas etapas em 2018 (Teahupoo, no Tahiti, e Surf Ranch, a piscina de ondas de Slater, em Lemoore, Califórnia). Outros pontos altos em sua campanha antes da chegada a Pipeline foram as semifinais em Bells Beach, Austrália, e nas etapas da França e de Portugal, na reta final da temporada, quando assumiu a liderança do circuito.

Mais informações: Revista HARDCORE.







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