Ben Lecomte, nadador francês conhecido por grandes travessias, agora está atravessando a Grande Mancha de Plástico do Oceano Pacífico. Seu objetivo é chamar atenção para a poluição dos oceanos. Lecomte pretende cruzar 300 milhas náuticas, ou 555 quilômetros, a nado, em meio à alta concentração de resíduos presente entre o Havaí e a costa da Califórnia.

Sua expedição começou em 14 de junho e ele deve chegar ao seu destino em setembro. O nadador, de 52 anos, está nadando em média oito horas por dia. Ele é acompanhado por um barco de apoio, onde se alimenta e descansa.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Ben Lecomte (@thevortexswim) em

Lecomte e uma equipe científica estão coletando amostras de microplásticos. Além disso, eles estão colocando tags GPS em resíduos de plástico flutuantes maiores, para que os pesquisadores possam entender melhor como os plásticos se movem pelos oceanos.

O francês também quer mostrar que a Grande Mancha de Plástico não é apenas uma pilha flutuante de lixo. Não há “ilha de lixo”, diz ele, mas sim “poluição subaquática de microplástico”.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Ben Lecomte (@thevortexswim) em

+ O que acontece com o corpo em um desafio de natação de longa distância
+ Explorador encontra plástico no local mais profundo dos oceanos

De acordo com um estudo recente divulgado pela ONG The Ocean Cleanup Foundation, a gigante mancha de poluição marinha possui cerca de 1,8 trilhão de detritos. São desde restos de grandes redes de pesca até toneladas de plásticos, principalmente microplásticos.

No ano passado, Lecomte tentou nadar pelo Pacífico, partindo do Japão até São Francisco, nos Estados Unidos. Ele completou 1.500 milhas náuticas (2.700 quilômetros) antes de ser forçado a abandonar a jornada devido a problemas em seu barco de apoio.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Ben Lecomte (@thevortexswim) em

Em três semanas de travessia pela Grande Mancha de Plástico do Oceano Pacífico, a equipe do nadador coletou mais de 17 mil pedaços de microplástico e detectou mais de 1.200 pedaços maiores de lixo flutuante. Além disso, um pedaço de plástico foi encontrado até no estômago de um peixe pescado para uma refeição da tripulação. “É o lixo plástico sendo devolvido aos nossos pratos”, comentou Lecomte ao The Guardian.

Você pode acompanhar a expedição nas contas de Instagram de Ben Lecomte e do pesquisador Adam Hill, que está à bordo do barco que acompanha o francês.







Acompanhe o Rocky Mountain Games Pedra Grande 2024 ao vivo