Jake Burton, 19 anos, estava empolgado para seu primeiro voo. Ele, sua mãe Rachael e seu pai Chris embarcariam no último dia 28 de dezembro da Inglaterra em um voo da Ryanair com destino a Alicante, na Espanha, para uma viagem de Ano Novo de oito dias.
A família chegou ao aeroporto, fez o check-in normalmente, passou pelos procedimentos de segurança e finalmente chegou ao portão de embarque, como contou a mãe Rachael ao site Business Insider. Naquela altura, a empolgação – e o nervosismo – para o primeiro voo do filho já tomava conta de todos.
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O embarque foi convocado e, quando a família chegou ao balcão para escanear os bilhetes e ter os passaportes verificados, um funcionário da Ryanair disse a Jake que seu documento estava danificado. Assim, ele não poderia embarcar no voo.
Na primeira página do passaporte, acima da página que exibe a foto e as informações pessoais de Jake, havia um rasgo de 1 centímetro perto da encadernação.
O passaporte de Jake foi emitido em outubro de 2022, e a família disse que não percebeu o rasgo. Eles acreditam que isso aconteceu quando Jake usou seu passaporte recentemente como principal forma de identificação após terem roubado sua carteira e documentos de identidade.
De acordo com representantes da Ryanair, o canto superior do passaporte também estava danificado e, portanto, o documento não era válido para viagem.
O governo do Reino Unido diz que um passaporte danificado é “aquele que o cliente não pode usar como prova de identidade devido à sua condição”. Isso pode incluir descamação, páginas soltas, “quando a página da frente, de trás ou a página de detalhes pessoais foi cortada” ou danos como rasgos ou marcas de mordida.
Os pais de Jake até poderiam embarcar no voo. Rachael disse que o filho os encorajou a fazer a viagem de oito dias sem ele. “De jeito nenhum. Eu simplesmente não conseguiria fazer isso”, disse ela. “Eu não seria capaz de me divertir.”
A família decidiu então procurar outras opções. Rachael disse que o funcionário da Ryanair afirmou que outras companhias aéreas poderiam aceitar o passaporte. A família foi para o balcão de outra companhia aérea de baixo custo e foi informada de que o rasgo no passaporte era pequeno e estava liberado para viajar, disse ela.
“Eles aceitaram o passaporte imediatamente e disseram que tentariam nos colocar em outro voo”, disse ela. “Infelizmente, não havia outro voo disponível.”
Derrotada, a família voltou para casa com um prejuízo acima de R$ 7 mil. Mas antes eles tiveram que passar pelo controle de fronteira. Lá, Rachael disse que um agente de controle também achou que o passaporte parecia estar perfeitamente em ordem.
“As palavras exatas dele foram: ‘Sinto muito por você, porque eu acho que esses passaportes estão bem'”, disse Rachael. “Para outras pessoas dizerem: ‘Este passaporte está bem’, isso é o que é frustrante”, declarou.
Em vez de passar a véspera de Ano Novo na Espanha, eles acabaram tendo uma noite tranquila em casa na Inglaterra.