O aventureiro norte-americano Victor Vescovo se tornou a primeira pessoa a visitar os cinco locais mais profundos de todos os oceanos.

Victor mergulhou em profundidades desconhecidas como parte da Expedição Five Deeps. Ele visitou os locais mais profundos dos oceanos Pacífico, Índico, Sul, Ártico e Atlântico por um período de 10 meses.

O explorador anunciou esta semana que completou seu mergulho final em 24 de agosto de 2019. Victor mergulhou 5.550 metros no Molloy Deep, o ponto mais baixo do gelado oceano Ártico, situado a 275 km a oeste de Svalbard, na Noruega. Foi  a primeira vez que um humano esteve neste local.

Tem sido uma expedição recorde em mais de um sentido. A viagem de Vescovo ao Challenger Deep, no extremo sul da Fossa das Marianas do Oceano Pacífico, em maio, foi considerada o mergulho marítimo tripulado mais profundo já registrado, a 10.927 metros.

Vescovo, que tem formação naval, disse à CNN Travel que sua expedição tratava de descobertas científicas, mas também de testar os limites do esforço humano. “Ir ao extremo, acredito, é uma inclinação natural do homem”, disse.

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Durante os mergulhos com submarinos, a equipe científica do Five Deeps diz que descobriu mais de 40 novas espécies. Um grande catálogo de amostras biológicas e de água aguarda análise no laboratório, incluindo um conjunto exclusivo de amostras de água de fundo recuperadas em cada uma das cinco profundezas visitadas.

 

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Cada um dos cinco mergulhos ocorreu em um submarino com casco de titânio, projetado para fins específicos, o DSV Limiting Factor, ao lado de um barco de apoio, a DSSV Pressure Drop.

A odisseia subaquática de Vescovo foi registrada em filme pela Atlantic Productions. As imagens vão virar uma série de documentários em cinco partes do Discovery Channel intitulada “Deep Planet”.

No fundo de cada oceano, a expedição realizou um exercício de mapeamento de sonar para examinar as profundezas da água, formando parte do Projeto Nippon Foundation-GEBCO Seabed 2030 Project para mapear o fundo do mar do mundo em detalhes até o final de 2030.







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