Com o excesso de demandas ao longo do dia, ou mesmo durante a folga, você já deve ter se sentido sem energia e indisposta, fator comum para procrastinação. Sendo assim, recuperar a energia pode parecer uma tarefa complicada, mas acredite: simples práticas diárias podem ser a solução para esse problema.
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À IstoÉ, Tasso Carvalho, nutrólogo e mestre em Ciências da Saúde, explica que “a disposição e o nível de energia dependem diretamente de uma alimentação adequada que contenha os nutrientes necessários, principalmente para produção de neurotransmissores, hormônios e para o funcionamento mitocondrial adequado”.
A alimentação saudável é um dos pilares da saúde, e neste caso não é diferente. Contudo, não é preciso dietas “radicais” para se livrar da preguiça, para isso basta incluir no prato alguns alimentos que têm relação direta com a melhora da disposição. O especialista lista os principais:
- Chocolate amargo: além de saboroso, o doce é fonte de flavonoides que otimizam a função cardíaca;
- Chá verde: pode ser melhor que o café, visto que além de melhorar o nível de energia e disposição, favorece o humor ao aumentar a produção de dopamina e serotonina;
- Oleaginosas: opções como castanhas são fontes de selênio e magnésio, importantes nutrientes na conversão do açúcar em energia;
- Salmão: grande fonte de ômega 3, rico em proteínas, vitamina B6, niacina e riboflavina, conjunto que ajuda a converter alimentos em energia.
“Além disso, é fundamental a adequada ingesta de água ao longo do dia; em média 2 litros para um adulto de 70Kg”, ressalta Tasso.
Conforme o especialista, é importante aliar a boa alimentação ao estilo de vida saudável. Para isso, ele indica ser necessário estabelecer um equilíbrio do relógio biológico, ajustando o horário de sono (no máximo às 22h) e o horário e regularidade da prática de atividade física. “Para as pessoas com mais de 30 anos vale, ainda, fazer como rotina a investigação dos níveis de hormônios tireoidianos e do cortisol”, recomenda o nutrólogo.
“Vilões” da sua disposição
Enquanto alguns fatores favorecem a energia, outros podem “sugá-la”, como é o caso do sedentarismo e de uma alimentação rica em carboidratos simples, como as massas e farinhas brancas, frituras e alimentos industrializados. Segundo Tasso, o consumo dessas opções refletem em “efeito rebote, por induzirem a níveis elevados de insulina, reduzirem a velocidade da digestão e aumentarem quantidade de radicais livres, além de causarem inflamação e oxidação no organismo”.