O vulcão Etna entrou em erupção na Sicília, formando nuvens de cinzas densas e rios de lavas. O vulcão italiano é o maior e mais ativo da Europa e entrou em erupção na noite passada.

A atividade vulcânica da cratera sudeste do Etna foi registrada pela primeira vez às 21h20 de domingo (13). E, em meia hora, a intensidade da explosão aumentou de média para alta.

De acordo com o Volcanic Ash Advisory Centre Toulouse, o vulcão produziu fontes de lava de até 100 metros de altura e uma densa nuvem de cinzas atingiu cerca de 5 km de altura.

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Também foram registradas quedas de areia em vilas e cidades ao sul do vulcão siciliano, assim como um terremoto de magnitude 2,7 nas encostas do Etna antes da explosão. Mas não se sabe se o terremoto está relacionado com a erupção. Nas últimas 24 horas, 17 terremotos foram registrados.

O Etna entra em erupção com frequência devido à sua posição entre as placas tectônicas africana e euro-asiática, bem como à falha entre as microplacas africana e jônica.

A placa jônica é inclinada para trás – permitindo espaço para o magma do manto subir até a superfície.

A erupção mais recente do Monte Etna foi em 16 de março de 2017, quando dez pessoas, incluindo uma equipe de notícias da BBC, ficaram feridas.

Mas há explosões datadas de mais de 2.000 anos a 1.500 AC. Em 1169, um terremoto antes de uma erupção matou 15.000 pessoas, enquanto uma erupção de flanco devastadora destruiu 15 aldeias em 1669.

O imponente vulcão fica a uma altitude de 3.329 m – tornando-o o pico mais alto da Itália ao sul dos Alpes. Além disso, o Etna também é de longe o maior dos três vulcões ativos da Itália e cerca de duas vezes e meia a altura do segundo maior Monte Vesúvio.

Etna é considerado, depois do Kilauea, no Havaí, o vulcão mais ativo do mundo.