Uma boa notícia em 2020: a população de elefantes do Quênia dobrou. Isso aconteceu nos últimos 30 anos, o que na verdade é uma excelente notícia.
>> Siga a Go Outside no Instagram
O Serviço de Parques Nacionais do Quênia Day, anunciou que nas últimas três décadas, o país conseguiu dobrar sua população de elefantes. Em 1989, havia 16.000 elefantes por lá. No final de 2019, o país comemora 34.800 elefantes compondo a população nacional da espécie.
A notícia foi anunciada pelo diretor do serviço, John Waweru, em uma visita ao Amboseli National Park. “Nos últimos anos, conseguimos finalmente dominar a caça predatória no país”, disse o ministro do turismo, Najib Balala.
O elefante é um dos Big Five, junto com leões, zebras, girafas e rinocerontes. Os grandes animais da savana estão em sério risco de extinção por fatores somados: caça ilegal, redução dos seus ambientes naturais e alterações climáticas que afetam fatores importantes como disponibilidade de água e alimento.
Elefantes do Quênia salvos
De acordo com a Fox News, o governo do Quênia foi bem sucedido na empreitada ao impor penas mais duras a caçadores e ladrões de marfim para acabar com o tráfico deste material. Os dados deixam claro que a nova política tem atingido seu objetivo dos elefantes do Quênia em 2020, apenas 7 animais foram abatidos por caçadores, comparados com 34 em 2019 e 80 em 2018.
+ Morte em massa de elefantes causa espanto em Botsuana
+ Seis coisas que você precisa fazer na África do Sul
O país africano lançou também a campanha Magical Kenya, que estimula dar nome aos elefantes, fazendo um festival para levantar fundos para melhorar as condições de trabalho dos guarda-parques. “Apenas este ano, 170 filhotes de elefante nasceram”, comemorou Balala.
Agências como a Timeless Africa Safaris comentam sobre a importância de medidas adicionais de preservação, como colares com rastreamento. “Assim é possível entender seus padrões de imigração, entender seu comportamento social e como eles interagem com o habitat”, disse a agência.