Dois turistas foram banidos da Grande Muralha da China após invadirem uma área proibida da estrutura, disse a operadora da seção de Mutianyu da Muralha, setor localizado no distrito de Huairou, dentro dos limites de Pequim, na terça-feira.
Os dois homens do Senegal foram denunciados por outros visitantes no dia 30 de abril por terem ignorado uma placa de “passagem proibida” e escalado uma parte da Muralha além da torre de observação 20, que ainda está sendo reconstruída, de acordo com a CNN.
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Em um comunicado oficial, a operadora da seção de Mutiany disse que grande parte da muralha nesta área é instável e precisa de reparos. “Do ponto de vista da segurança, essa área é íngreme e os tijolos estão soltos, então se você não tomar cuidado, você pode se perder e se machucar”, disse o comunicado. “Essa parte nunca está adequada para escalar e caminhar.”
Também foi comunicado que, após conhecimento da atitude dos dois homens, a operadora “imediatamente tomou as medidas correspondentes, usando o sistema de bilhetagem e monitoramento para localizar as informações dos dois turistas e colocá-los na ‘lista negra’, restringindo sua elegibilidade para comprar bilhetes”.
O operadora também pediu aos visitantes que respeitem e protejam a estrutura milenar, que é Patrimônio Mundial da UNESCO.
De acordo com o jornal chinês Global Times, esta pode ser a primeira vez que estrangeiros são adicionados a uma lista de proibição de turismo, que foi adotada por muitas atrações em todo o país para encorajar um comportamento mais “civilizado” em locais pitorescos.
A Grande Muralha da China costumava atrair mais de 10 milhões de turistas por ano antes da pandemia. Mesmo no ano passado, mais de 48.000 pessoas visitaram o local por dia durante um feriado do país em outubro.