O grupo Mulheres de Gravel lançou, em julho, o Desafio Everesting: Aretha Duarte às suas seguidoras do Instagram. O objetivo é que cada participante acumule os 8.848 metros de altimetria da montanha mais alta do mundo em subidas de bike durante um mês. Com o nome da primeira mulher negra latino-americana a alcançar o topo do Everest, o desafio incetivou ciclistas que já acumularam mais de 18.000 metros verticais no pedal em menos de 30 dias.
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O Mulheres de Gravel tem a proposta de incentivar mais mulheres a pedalarem e a aderirem à modalidade gravel. “O projeto nasce com a ideia de que mais narrativas do universo do ciclismo sejam construídas a partir de mulheres: elas falam sobre suas próprias bicicletas, deslocamentos, ferramentas, e por aí vai”, conta Helena Coelho, criadora iniciativa.
Em parceria com o Strava, o Mulheres de Gravel tem lançado alguns desafios para as seguidoras da página ao longo do ano – sempre relacionando o objetivo com alguma mulher com relevância no meio. Para o Everesting, a homenageada é Aretha Duarte, a primeira mulher negra latino-americana a alcançar o topo do Monte Everest. O desafio, inclusive, foi lançado no dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.
Desafio Everesting do Mulheres de Gravel
A proposta do desafio é que as participantes “escalem” uma altimetria equivalente à do Everest (8.848 metros) em cima da bike. As ciclistas podem pedalar a mesma subida ou diferentes trechos quantas vezes for necessário para alcançar o número.
As mulheres que aderiram ao desafio têm registrado os pedais no app Strava desde 25 de julho e podem acumular subidas até 25 de agosto. Leia as regras de participação aqui.
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As três participantes que fizerem a maior altimetria ganharão um kit Strava. Além disso, todas as ciclistas que completarem os 8.848 metros vão participar de um sorteio valendo uma inscrição do Rocky Mountain Games etapa Campos do Jordão, que acontece em 17 e 18 de setembro.
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Os prêmios fazem parte de um esforço do Mulheres de Gravel de estimular a participação de mais mulheres em provas de bike.
Até o momento, 30 mulheres buscam o desafio – e muitas já dobraram a meta. “A mulherada está arrasando e escalando muito. Faltando uma semana para o final do desafio, tem participante que já acumulou até 18.000 de artimetria”, conta Helena.
“O Everesting e os outros desafios têm a finalidade de incentivar e dar visibilidade para mulheres que se superam e estimulam mais pessoas a vencerem barreiras e entrarem na modalidade grevel”, completa.