A ilha Padre fica no litoral do Texas, nos Estados Unidos. Visitantes em férias por lá estão encontrando um animal raro e lindo, que estava sumido há muitos anos: os dragões azuis. Não, não são dragões de verdade, que voam e cospem fogo.
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Os dragões azuis, na verdade, são uma lesma-do-mar (Glaucus atlanticus). São invertebrados como lulas, polvos e caramujos. Mas o visual deles é muito mais impressionante. Um garoto de 7 anos, Hunter Lane, de Mesa, no Arizona, achou quatro dragões azuis em poucos minutos em um passeio pela praia com o pai, Trey Lane. Trey tira férias naquela praia há 30 anos e nunca havia visto um dragão azul antes.
Geralmente, o dragões do mar têm cerca de 3 cm de largura. Podem ser achados nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, de acordo com a ONG Oceana. É bastante raro vê-los no litoral.
Dragões azuis: cuidado, queimam!
Embora sejam pequenos, delicados, os dragões do mar são animais temíveis. Pelo menos para as caravelas portuguesas, um tipo de água-viva bem maior do que eles. Os dragões do mar comem as caravelas portuguesas, e ainda conseguem armazenar células carregadas da substância da água-viva que queima.
Por isso, ao tocar o dragão do mar, há risco de se queimar com essa substância – até mais do que tocando uma caravela portuguesa. Ou seja, se encontrar um, não o toque! E se houver acidentes com eles, lave a área com água do mar ou vinagre, evitando água-doce.
Muito comuns na Austrália e África do Sul, eles podem aparecer no litoral brasileiro também. No começo desde ano, uma grandes colônias migratórias apareceram no litoral sul catarinense. Aqui também foi um fato raro, que passou a ser estudado pela Projeto Educamar, com sede em Balneário Arroio do Silva. A hipótese é que eles migram atrás de comida, buscando as caravelas portuguesas.