Família pede R$ 1,4 mi após ativista ambiental ser morto por queda de árvore

Por Redação

Família pede R$ 1,4 mi após ativista ambiental ser morto por queda de árvore | Go Outside
Foto: Reprodução/Solent News

A família de um britânico que lutava contra o desmatamento está pedindo mais de £ 200 mil (R$ 1,4 milhão) de indenização depois que o ativista ambiental foi morto pela queda de uma árvore em Hampshire, no Reino Unido.

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David Hoyle, de 48 anos, teve o crânio esmagado quando uma cerejeira de 20 metros caiu em cima de seu carro em uma rodovia perto de Odiham em junho de 2017. As informações são do jornal DailyMail.

O britânico lutava há anos pela preservação de florestas na África tropical. Ele dirigia na estrada quando foi morto pela queda da árvore durante uma forte chuva e ventania. David era casado e tinha três filhos.

A família do conservacionista está processando o Conselho do Condado de Hampshire e uma empresa especialista que avaliou a cerejeira e alegou que ela deveria ter sido podada meses antes do acidente fatal. Ambos os acusados afirmam que não foram culpados.

A empresa inspecionou a árvore em novembro de 2016 e em seu relatório recomendou “trabalhos” para manter a segurança da árvore, mas nada foi feito.

“A árvore estava localizada a seis metros da beira da estrada e crescia a uma altura entre 15 e 20 metros”, explicou o advogado da família, Ben Davies. “A copa estava desequilibrada e também crescia para longe da área arborizada em direção e sobre a faixa de rodagem”, disse ele, acrescentando que o tronco também estava localizado “dentro ou próximo a uma vala” e não tinha raízes estruturais fortes.

O Conselho do Condado e a empresa alegam que fizeram todo o trabalho necessário para avaliar e controlar os riscos representados, culpando a tragédia pelas condições climáticas atípicas, como o solo incomumente úmido e ventos de quase 100 km/h.

O julgamento ainda está acontecendo.

David era um conservacionista conhecido no mundo inteiro. Ele começou a atuar neste campo depois de fazer um mestrado em gestão de recursos naturais em Edimburgo. Além de lutar pelas florestas africanas, como fez ao trabalhar para proteger as florestas de Camarões da mineração e da expansão da agricultura, o britânico também se dedicou a causas na Tanzânia em 2007.

Nos últimos anos de sua vida, David esteve envolvido no aconselhamento de países tropicais sobre como combater a ameaça do desmatamento.







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