Uma pesquisa da Universidade Estadual de Iowa (EUA) revelou que manter uma visão positiva em relação à atividade física, especialmente após os 40 anos, está associado a uma menor ansiedade diante do envelhecimento.
Os benefícios físicos, mentais e sociais de permanecer ativo contribuem para uma perspectiva mais amistosa em relação à idade. O estudo destaca a importância dos treinos de força na preservação da massa óssea e muscular, cognição e controle motor, enfatizando que uma abordagem amigável aos exercícios é crucial para superar obstáculos que afastam os idosos da academia, como o medo de lesões e limitações de movimentos.
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Os benefícios do exercício vão além da saúde física, estendendo-se ao bem-estar mental. A pesquisa destaca que permanecer ativo contribui não apenas para a preservação da saúde física, mas também para a manutenção de uma perspectiva mais amistosa e cuidadosa diante do avançar da idade.
Além dos benefícios físicos e mentais, a atividade física também desempenha um papel importante no contexto social. Participar de atividades físicas em grupo, como aulas de ginástica ou esportes, pode promover interações sociais significativas, contribuindo para uma sensação de pertencimento e conexão com os outros.
O estudo destaca o papel crucial dos treinos de força, enfatizando sua contribuição para a conservação da massa óssea e muscular. Além disso, os treinos de força têm impactos positivos na cognição e no controle motor, aspectos essenciais para a qualidade de vida à medida que envelhecemos.
A manutenção da função cognitiva e do controle motor é fundamental para um envelhecimento saudável. Os treinos de força são apontados como uma ferramenta eficaz para preservar essas capacidades, influenciando positivamente a mente e o corpo.
A pesquisa propõe que desenvolver um relacionamento amigável com os exercícios é essencial para superar barreiras que muitas vezes afastam os idosos da prática regular. O medo de lesões e as limitações de movimento podem ser mitigados com uma abordagem positiva e gradual à atividade física.
O estudo destaca a importância de enfrentar os obstáculos que afastam os idosos da academia. Desenvolver estratégias para superar o medo de se machucar e adaptar os exercícios às limitações individuais são elementos essenciais para promover uma participação consistente.
Incorporar uma variedade de atividades físicas também é fundamental. A pesquisa sugere que a monotonia pode ser um fator que desencoraja a participação regular. Ao diversificar os tipos de exercícios, é possível manter o interesse e o engajamento ao longo do tempo.
A pesquisa da Universidade Estadual de Iowa destaca a importância de manter uma visão positiva em relação à atividade física, especialmente em idades mais avançadas. Os benefícios físicos, mentais e sociais da prática regular, aliados a uma abordagem amigável e adaptada às necessidades individuais, podem contribuir significativamente para um envelhecimento saudável e positivo.
BIANCA VILELA é autora do livro Respire, palestrante, mestre em fisiologia do exercício pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e produtora de conteúdo. Desenvolve programas de saúde em grandes empresas por todo o país há quase 20 anos. Na Go Outside fala sobre saúde no trabalho, produtividade e mudança de hábitos. Não deixe de visitar o Instagram: @biancavilelaoficial