Com 315,2 km de extensão, o Circuito Mata Atlântica Grande SP foi inaugurado oficialmente nesta sexta-feira (18), véspera do Dia Nacional do Ciclista. O novo circuito de bike para esporte ou lazer tem formato circular e passa por oito cidades próximas à capital paulista.
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O trajeto é fruto de uma iniciativa do Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande SP (CONISUD) e conta com apoio da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) e da Rede Trilhas.
O Circuito começa Cotia, no tradicional pico de mountain bike do Parque CEMUCAM. Depois, o trajeto segue para Vargem Grande Paulista, Ibiúna, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu das Artes e retorna para o CEMUCAM. O tempo total para percorrer todo o trecho é, em média, de 5 dias.
Todo o trajeto é permeado por Mata Atlântica, sendo boa parte da rota inserida em áreas proteção ambiental. O Circuito Mata Atlântica passa por parques municipais e estaduais, áreas de mananciais, cachoeiras, nascentes de rios e bosques de mata nativa, além de sítios e produtores de alimentos e produtos agroflorestais que já chamavam a atenção de ciclistas e agora prometem atrair ainda mais visitantes.
“A região sempre foi conhecida por suas belas trilhas em meio à Mata Atlântica e por isso sempre foi bem movimentada. Com a pandemia, percebemos que a circulação aumentou, sobretudo de ciclistas que buscavam partes do atual circuito como um escape aos finais de semana. A partir daí, juntamos os municípios para conversar sobre o que poderíamos fazer para oferecer um trajeto mais estruturado e atrativo para os cicloturistas”, comenta Brígida Sacramento, Secretária Executiva do Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande SP (CONISUD).
Para Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, “apesar da Grande São Paulo figurar como a maior e principal conurbação metropolitana do Brasil, parcelas importantes do território dos municípios envolvidos com o Circuito se encontram em áreas de proteção ambiental, culminando em uma região de alto potencial ecoturístico e, principalmente, cicloturístico”.
Ainda, conclui Guth, “a prática do mountain bike, através de dezenas de grupos de pedal, já é uma realidade para os municípios integrantes do Circuito, tendo as rotas indicadas sido fruto de diálogo com ciclistas das regiões”.
Fonte: Aliança Bike