Mantido como animal de estimação por 17 anos, um chimpanzé, chamado de Buck, acabou morto a tiros em Oregon, nos Estados Unidos, depois de se soltar da área reservada em que vivia e atacar uma mulher, filha de sua dona, com mordidas nos braços, pernas e torso. As informações são da Fox News.
De acordo com a emissora de TV, o caso aconteceu no domingo (20). A polícia foi chamada e, quando chegou ao local do incidente, na cidade de Pendleton, encontraram o primata furioso. A vítima, de cerca de 50 anos de idade, havia se escondido no porão da casa. Com a dificuldade de acessar o local para resgatar a mulher, por conta da fúria do animal, as autoridades foram então autorizadas por Tamara Brogoitti, de 68 anos, proprietária do macaco e mãe da vítima, a atirar.
O Gabinete do Xerife local informou que Buck morreu na hora, com um tiro na cabeça, disparado pelo tenente Sterrin Ward. As mulheres foram socorridas e levadas ao hospital da cidade. Uma lei do estado de Oregon, criada em 2010, proíbe a posse de chimpanzés.
No entanto, como os proprietários de Buck já tinham o animal antes da regra entrar em vigor, foram autorizados a mantê-lo, gerando críticas.
“Por conta da recusa de Brogoitti em seguir o conselho de especialistas e enviar o animal para um santuário credenciado, agora ele esta morte, e uma mulher está machucada”, disseram em nota representantes da associação internacional PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) sobre o chimpanzé ter sido morto ao atacar a mulher.
De acordo com Erika Fleury, diretora de programa da North American Primate Sanctuary Alliance, o comportamento violento de Buck, depois de tantos anos em cativeiro, era esperado. “Ataques de qualquer primata de propriedade privada em cativeiro devem ser esperados porque esses animais não vivem vidas saudáveis onde podem expressar seus desejos naturais e se envolver comportamentos naturais”, afirmou.