O brasileiro Guilherme Costa, o Cachorrão, não completou os 10 km da maratona aquática masculina, nesta sexta-feira (9), em Paris.
O atleta, que foi 5º nos 400m livre na piscina, estava em 22º quando abandonou a prova, com uma distância de pouco mais de 3m20s dos líderes.
Cachorrão não tem a maratona aquática entre suas especialidades, mas conseguiu a classificação por uma regra extraordinária do Comitê Olímpico Internacional (COI).
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Único brasileiro na disputa, ele decidiu abandonar após perder posições e avaliar que não chegaria junto do pelotão de frente.
Dos 31 atletas, seis não completaram a prova, incluindo Cachorrão.
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O nadador também acabou sofrendo arranhões no braço por ter que nadar perto da parede no Rio Sena – os atletas ficaram perto da borda para tentar diminuir os efeitos da correnteza.
“Você tem que ir bem na parede. Era muita gente junto, e eu acabei batendo um pedaço na parede. Mas, principalmente na volta ali, se você fosse um pouco mais afastado da parede, era muito difícil nadar, era muita correnteza contra, então, perto da parede fica um pouco menos correnteza, é um pouco mais fácil nadar, mas é um pouquinho arriscado ali, você fica muito perto da parede”, disse em entrevista reproduzida pelo GE após a prova.
O ouro ficou com o húngaro Kristóf Rasovszky, que havia conquistado a prata na maratona aquática de Tóquio 2020. Ele foi seguido de perto pelo alemão Oliver Klemet, medalhista de prata. O bronze foi para o também húngaro David Betlehem.
Campeão olímpico em Tóquio, Florian Wellbrock, da Alemanha, ficou de fora do pódio fechando a prova em oitavo, 1m01s7 atrás do líder.