Buscas por avião do Chile que desapareceu a caminho da Antártida continuam

As buscas pelo avião militar do Chile que desapareceu ontem (10) sobrevoando o Oceano Antártico a caminho da Antártida continuam. O avião de carga C-130 estava a caminho da base de Presidente Eduardo Frei Montalva, e o contato com a aeronave foi perdido cerca de uma hora e meia no voo. Havia 17 tripulantes e 21 passageiros a bordo.

De acordo com a BBC, o avião decolou de Punta Arenas, no Chile, às 16h55 (horário local), depois de ter saído de Santiago no início do dia. A aeronave estava indo para a base militar para fazer manutenção em uma tubulação flutuante de óleo e outros equipamentos. O avião já tinha completado 725 km da viagem quando desapareceu, e estava a cerca de 354 km do seu destino. Isso o colocaria diretamente dentro da Passagem de Drake, um trecho de mar conhecido por ter as piores condições meteorológicas marítimas do mundo.

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Segundo o jornal chileno “El Mercurio”, procuradores da investigação admitem que houve um “provável desastre”. Porém, as autoridades reforçaram que a procura pelos passageiros continuará.

“Nossa prioridade são os passageiros. É isso que queremos conseguir com as diligências que estamos fazendo. Localizá-los é a prioridade”, afirmou Eugenio Campos, procurador regional de Magalhães.

A Força Aérea chilena confirmou em comunicado oficial que a autonomia de voo da aeronave expirou no início da madrugada de terça. Assim, as autoridades passaram a considerar o Hércules C-130 um avião “sinistrado” — ou seja, que sofreu danos ou acidente.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, disse ao ministro da Defesa e ao chefe da força aérea para “fazer tudo o que pudermos” para encontrar sobreviventes.

Ao todo, estão participando das buscas dois navios mercantes, dois das forças armadas, 13 aviões e três satélites.







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