O britânico Tim Howell realizou neste mês de setembro o segundo salto de wingsuit da história do topo do Kilimanjaro, na Tanzânia.
Anteriormente, apenas uma pessoa havia saltado da maior montanha africana, de 5.895 metros: o pioneiro da modalidade, Valery Rozov.
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Desde que Rozov saltou há 10 anos, algumas pessoas se dirigiram ao “Telhado da África” na esperança de tentar repetir a façanha, mas ninguém realmente se atreveu.
A dificuldade do Kilimanjaro para os praticantes de base jump é basicamente o que torna a montanha mais acessível para os montanhistas: sua falta de verticalidade.
As suaves encostas do Kilimanjaro se tornam uma opção inadequada para o wingsuit. No entanto, fora da vista da maioria das rotas populares, há uma parede de 200 metros conhecida como “Breach Wall”.
“Não foi tão simples quanto caminhar até a borda de um penhasco e encontrar um ponto adequado para saltar. As falésias são muito soltas e a rota é muito complexa, composta de trilhas de cascalho, bordas arredondadas e rochas soltas. Foi difícil encontrar um anexo para descer de rapel e encontrar um local adequado”, disse Howell ao site Explorersweb.
“Tentamos encontrar o local de onde Rozov pulou. No final, encontramos um ótimo ponto que, provavelmente, não era exatamente o mesmo, mas na mesma área”, disse Howell. Comparado ao voo de Rozov, o voo do britânico foi muito mais leve, com melhor deslizamento e velocidade.
“Quando calculei o deslizamento necessário para alcançar nosso pouso, fui cauteloso. Mas, no final, todos nós puxamos nossos paraquedas bem acima do chão e tivemos um pouso suave e agradável”, disse Howell, que pulou de uma altura de 5.467 metros, logo abaixo do cume.
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