Informe Publicitário – DRCool
O Ironman é uma competição onde os atletas demonstram toda a força de vontade, garra e superação, indo além dos limites já imaginados para o esforço físico e mental, fazendo isso cada vez mais rápido. E se o Ironman eleva a competição a tal nível, o mundial de Ironman, em Kona, Hawaii, que será disputado no dia 8 de outubro, é o grande momento de mostrar quem é a pessoa mais resistente e preparada do mundo.
Neste ano, uma brasileira tentará fazer história na prova. Campeã do Ironman de Florianópolis, em 2015, a triatleta Ariane Monticeli, patrocinada pela Dr.Cool, vai em busca de um pódio inédito para o país. Mas o caminho para Kona não pode ser fácil. Desde a classificação, que contempla os resultados de um ano completo, a preparação física e mental da prova, até fazer com que todo o planejado dê certo no dia, tudo preciso ser perfeito!
“Neste esporte é a cabeça quem manda, nem sempre o mais treinado vence, mas sim quem consegue contornar melhor o problema psicológico. Se eu pensar no vento, no calor, no frio, não saio do lugar e estas condições são para todos. Penso sempre em ir em frente, se fica difícil, faço ainda mais força é isso o que me motiva. Eu só paro na linha de chegada!”, falou Ariane.
E a classificação já foi uma vitória. Após vencer em Punta del Este e o triathlon olímpico em Santos, no Ironman de Florianópolis, onde defendia o título, ela precisou ultrapassar um problema mecânico com a bicicleta para completar a prova na 4a posição.
“Minha bicicleta não passava as marchas, eu pedalava e não saia do lugar. Somente na segunda volta, quando estava a mais de 30 minutos das líderes, a organização conseguiu me ajudar e consertar o problema. Fiz o resto da bicicleta com toda minha força e fui para a corrida na 5a posição, muito cansada, mas ainda cheguei em quarto lugar. Por ser uma competição nível 1, esses pontos foram essenciais. Se eu tivesse destido na adversidade, hoje não classificaria para o mundial”, contou Ariane.
Mas as dificuldades não param por ai. Faltando pouco para a chamada do campeonato, Ariane ainda precisava de pontos que a garantissem entre as 28 melhores do mundo. Após um mapeamento detalhado das competições restantes, foi para Zurich, Suíça, precisando ficar entre as cinco primeiras para levar a vaga. A largada, em um lago, não poderia ser pior. Um chute na pedra nos primeiros metros e um pé quebrado na última chance de classificação.
“A natação foi boa, apesar das dores, deu para ir bem, assim como durante a pedalada. Mas as transições estavam muito complicadas, doía muito para calçar o tênis e a corrida é meu forte. No começo, usei a força que tinha, mas estava devagar e com muitas dores. No fim, uma atleta colou em mim, mas pude ver o cansaço dela e passei a dar meu máximo, não pensei em mais nada. Ainda ultrapassei mais uma e cheguei em 5o. Na linha de chegada, os médicos me levaram direto para o hospital. Foram 3 dias sem pisar no chão”, emocionou-se Ariane.
Agora é a vez de Ariane mostrar que todas as dificuldades valeram a pena, que o espírito guerreiro de atleta que ela sempre mostrou podem se destacar na maior prova do mundo de Ironman, no berço do esporte!
Para conferir o caminho de Ariane Monticeli o Mundial de Ironman, em Kona, até a história da classificação e preparação acompanhe a página da Dr.Cool no Youtube (Youtube.com/drcoolbrasil).