A atleta e publicitária Roberta Borsari conheceu o Stand Up Paddle e se apaixonou pelo esporte em viagem ao Havaí em 2010. De lá pra cá, ela se aventura pelo mundo com uma prancha. Com o equipamento e o projeto SUPTravessias, a paulista visita ilhas ao redor do globo e, vivencia trocas culturais, históricas, e aprendizados sustentáveis e naturais de cada local. Roberta, inclusive, esteve no top 10 do circuito mundial de kayaksurf por mais de uma década.

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Com o Stand Up Paddle, a atleta já remou com tubarões-martelo em Galápagos, realizou travessias icônicas nas Ilhas de Páscoa no Oceano Pacífico e conheceu a cultura do Sri Lanka, país ainda pouco aberto ao turismo. Em águas nacionais, fez a circunavegação de Fernando de Noronha e foi a primeira brasileira autorizada a fazer a travessia no Arquipélago de Alcatrazes, no litoral norte paulista. A atleta também esteve nas Maldivas,  Taiti, e vários outros lugares como uma viajante solo.

 

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Uma publicação compartilhada por Roberta Borsari (@robertaborsari_sup) em 11 de Nov, 2018 às 6:32 PST

“Já viajei o mundo inteiro sozinha e me sinto muito segura porque tenho certos cuidados. É preciso conhecer as rotas que vai fazer, estabelecer uma base de apoio, principalmente em lugares remotos, e sempre informar seu cronograma a alguém”, afirma.

O próximo destino de Roberta será em Oahu, no Havaí, ilha onde fica Honolulu e o porto de Pearl Harbor.

Além da imensidão de água para desbravar e da cultura polinésia autêntica, o Havaí foi escolhido também por ser berço da filosofia de cura psicológica Ho’oponopono. A prática, criada por um terapeuta havaiano, consiste na repetição de frases curtas com o objetivo de purificar corpo e mente. Roberta conheceu a técnica após diagnóstico de câncer de mama em 2007 e ainda a pratica. A doença foi vencida há dois anos e, desde então, a experiência foi transformada no site www.xocancer.com.br.

Planejamento

As viagens de de Roberta levam, em média, seis meses para saírem do papel, dependendo da complexidade da operação e destino eleito. Isto porque a prioridade é sempre ter certeza de que as atividades que quer praticar – como mergulho, SUP ou remo – são adequadas à época do ano. Além disso, as estruturas variam bastante entre as ilhas, então é preciso checar mais do que condições climáticas e de vento. Roberta também procura ter apoio de locais para garantir que tudo o que é preciso para realizar o esporte em segurança esteja disponível.

Por isso, ela firma parcerias com operadores de mergulho e turismo para suporte com barcos de apoio durante as travessias e para levantar informações sobre os destinos. É preciso ter tudo mapeado, afinal, são horas em cima de uma prancha em locais remotos a ver belezas naturais incríveis tão de perto.

 

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Uma publicação compartilhada por Roberta Borsari (@robertaborsari_sup) em 11 de Nov, 2017 às 1:36 PST

“O Stand Up Paddle é silencioso, tem um bom deslocamento, tem vista à longa distância porque você fica em pé e permite descer da prancha e fazer mergulho ali mesmo onde está”, explica.

Ao lado destas facilidades e tamanha proximidade com a natureza, o esporte é absolutamente sustentável, já que não tem motor, não espalha óleo nas águas e não gera ruído para os animais. Além disso, a atleta se preocupa em gerar a menor quantidade de lixo e impacto possível pelas ilhas em que passa. Roberta também trabalha ativamente pelo meio-ambiente com a Liga das Mulheres pelos Oceanos, instituição que reúne diversas profissionais em prol da conservação das águas.

As expedições de Roberta Borsari podem ser vistas no site www.suptravessias.com.br e para mais informações sobre a atleta acesse www.robertaborsari.com.br.

 







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