Que tal um bônus bicicleta de 500 euros para comprar uma bike e fugir das aglomerações? Este é a parte do plano de mobilidade da Itália, que teve uma das quarentenas mais rígidas da Europa e chegou a ser o epicentro do coronavírus de março ao fim de abril.
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Desde segunda-feira (18), a Itália está na chamada Fase 2, em que parte do comércio reabriu e os deslocamentos na mesma região estão permitidos. Parte da reabertura é celebrada com um plano de mobilidade ativa. Além do bônus do governo de até 500 euros (cerca de R$ 3,1 mil) para pessoas comprarem uma bicicleta, há outras medidas como ampliação das calçadas e ciclovias. Tudo com o objetivo de evitar aglomerações nos meios de transporte e reduzir o risco de contágio na vida cotidiana.
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O decreto foi assinado dia 17 e prevê repassar 120 milhões de euros (R$ 768 milhões) aos ciclistas. O chamado “bônus bicicleta” é progressivo e atinge até 60% do valor de uma bike. O teto é 500 euros, para bicicletas que custem mais de 833 euros. O repasse ainda será retroativo, com duração até 31 de dezembro deste ano. Quem comprou uma bike a partir de 4 de maio também terá direito ao bônus.
A medida será funcional em 60 dias a partir da publicação do decreto. É preciso apresentar a nota fiscal em um cadastro feito pela internet para receber o reembolso, ou fazer um cadastro para gerar um voucher que pode ser apresentado ao vendedor escolhido pelo próprio sistema.
Existem também algumas regras: o ciclista deve ter mais de 18 anos, morar em cidades com mais de 50 mil habitantes ou em municípios menores da região metropolitana. Além de bicicletas tradicionais e bikes elétricas, o bônus vale para a compra de meios de transporte mais incomuns, como patinete, segway, hoverboard e monowheel.
Em plena primavera, desde o primeiro dia da reabertura, as estradas foram repovoadas de ciclistas de estrada e mountain bikes a caminho da trilha. Muitos sozinhos, mas também alguns grupos (o que não é recomendado).