Australiana fica presa de cabeça para baixo por 7 horas ao tentar recuperar celular em trilha

Por Redação

Australiana fica presa de cabeça para baixo por 7 horas ao tentar recuperar celular em trilha
Foto: NSW Ambulance

Uma trilha tranquila no Hunter Valley, na Austrália, quase terminou em tragédia para uma mulher que ficou presa de cabeça para baixo entre duas pedras por sete horas enquanto tentava recuperar o celular que havia caído em uma fenda. As informações são da ABC News.

+ Ex-estrela da escalada esportiva morre durante conflito na Ucrânia
+ Este montanhista brasileiro da nova geração acaba de fazer história nos Andes

O incidente ocorreu quando a mulher, que fazia uma caminhada com amigos ao norte de Sydney, deixou o aparelho escorregar para dentro de uma fenda de 3 metros entre duas grandes rochas. Determinada a recuperar o telefone, ela se enfiou de cabeça no espaço estreito, mas acabou ficando presa.

Com o celular fora de alcance e sem sinal para pedir ajuda, seus amigos entraram em contato com os serviços de emergência após tentativas frustradas de tirá-la do local. Nesse ponto, a ela já estava presa de cabeça para baixo por mais de uma hora.

“O resgate foi delicado”, explicou Peter Watts, paramédico especialista do Serviço de Ambulância de Nova Gales do Sul (NSW), que liderou a operação. “Tivemos que remover várias pedras pesadas para criar um ponto de acesso seguro, e construímos uma estrutura de madeira para garantir que o local ficasse estável enquanto trabalhávamos.”

Australiana fica presa de cabeça para baixo por 7 horas ao tentar recuperar celular em trilha
O resgate envolveu uma grande equipe e durou 7 horas. Foto: NSW Ambulance

A equipe de resgate precisou retirar a mulher por uma curva em “S” estreita, exigindo a utilização de um guincho Tirfor para mover uma pedra de 500 kg que bloqueava o caminho. O processo completo levou cerca de sete horas.

Apesar do tempo que passou presa, a mulher sofreu apenas arranhões e hematomas leves, mas infelizmente não conseguiu recuperar o celular.

“Em uma década como paramédico de resgate, nunca vivi uma situação como essa. Foi desafiador, mas extremamente recompensador”, disse Watts.