Adolescente leva 52 pontos após ataque de tubarão na Nova Zelândia

Por Redação

Menina de 13 anos leva 52 pontos após ataque de tubarão na Nova Zelândia | Go Outside
Imagem: Reprodução/Facebook

Uma adolescente de 13 anos foi surpreendida por um ataque de tubarão em Oamaru, cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, neste domingo (9). A menina nadava com os amigos em Friendly Bay quando foi mordida pelo animal diversas vezes.

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Alvira Repia-King precisou levar 52 pontos – 42 no braço direito e 10 nas costas – após o susto, mas passa bem, segundo informações do jornal local Otago Daily Times.

Alguns de seus amigos estavam pulando do cais, mas Alvira estava “apenas boiando” na água quando sentiu algo bater em suas costas.

“Ele me encostou por trás, e depois por baixo de mim”, disse ela. “Parecia um metal, uma coisa redonda grande estava me atingindo, porque parecia muito dura. E então ele veio e me mordeu.”

Alvira conta que tentou manter a calma quando o tubarão agarrou seu braço. “Doeu no começo e depois comecei a tentar nadar e comecei a gritar.”

Quando ela conseguiu chegar ao cais, ela foi puxada para uma área segura. De início, ela foi amparada por seus amigos, os pais de um colega e um casal que viu o incidente e correu para ajudar.

Testemunhas descreveram o tubarão como cinza escuro e com cerca de 1,8 m de comprimento. Acredita-se que se tratava de um cação-bruxa.

Serviços de emergência foram chamados ao local por volta das 16:30 e Alvira foi levada ao Hospital Oamaru, onde levou os 52 pontos. Ela pode voltar para casa ainda na noite de domingo.

“Baby shark, te amo, Alvira! Sorte que você tem um braço grande”, brincou a mãe da menina ao publicar um vídeo da filha na cama do hospital.

A adolescente contou que já havia nadado no porto várias vezes e nunca tinha visto um tubarão no local.

Um porta-voz do Departamento de Conservação da Nova Zelândia disse que incidentes dessa natureza são raros na região e que a maioria dos encontros entre humanos e tubarão não resultou em ataque.

Autoridades não desaconselharam a população a continuar nadando no local, por se tratar de um caso isolado.