Depois de adotar uma semana de trabalho mais curta, a economia da Islândia está mais forte do que nunca, de acordo com um novo estudo.
O relatório, publicado pelo The Autonomy Institute e Alda, mostrou que 62% dos trabalhadores que adotaram a semana de trabalho reduzida se sentiram mais satisfeitos com o tempo de trabalho, enquanto impressionantes 97% relataram um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Além disso, 42% acreditam que trabalhar menos horas ajudou a reduzir o estresse em suas vidas pessoais.
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Após projetos piloto bem-sucedidos em 2015 e 2019, o país nórdico implementou oficialmente uma semana de trabalho mais curta, reduzindo as horas padrão de 40 para 36. Entre 2020 e 2022, 51% dos trabalhadores aceitaram a proposta de horas reduzidas sem perda salarial.
Praticamente todas as empresas que testaram a semana de trabalho reduzida consideraram a experiência um sucesso, com aumento de produtividade, maior satisfação no trabalho e menos estresse relatados por todos os lados, diz o estudo. O relatório aponta ainda uma economia em crescimento e baixas taxas de desemprego.
Em 2023, a economia da Islândia cresceu 5% (a segunda maior taxa de crescimento na Europa), enquanto a taxa de desemprego ficou pouco acima de 3% (uma das mais baixas da Europa).
Vários países já testaram a semana de quatro dias, incluindo o Reino Unido, que realizou um grande teste em 2022 e, desde então, viu quase todas as empresas envolvidas adotarem permanentemente a semana reduzida.
Países como Irlanda, Espanha e Alemanha também participaram de testes, mas, fora a Islândia, a Bélgica é atualmente o único país europeu a oficializar a semana de quatro dias.