Algo não saiu como o esperado para o atleta norte-americano Tyler Andrews em sua tentativa de realizar a subida mais rápida da história ao Everest sem oxigênio suplementar. Por razões ainda desconhecidas, ele desistiu no Acampamento 3 no último domingo (11).
Andrews vinha avançando em ritmo impressionante desde que deixou o Acampamento Base por volta das 21h15. Sua partida ocorreu algumas horas antes do planejado, possivelmente como forma de evitar o grande número de montanhistas que subiriam a Cascata de Gelo do Khumbu naquela noite.
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Uma equipe de sherpas havia aberto a rota até o cume três dias antes, e muitos alpinistas devem seguir pelas cordas fixas nos próximos dias.
Munido de um dispositivo InReach, Andrews mostrou desempenho rápido na Cascata de Gelo e ainda mais veloz ao cruzar o Western Cwm — o Vale do Silêncio — e a primeira parte da Parede do Lhotse.
No entanto, seu ritmo pareceu diminuir à medida que ele subia a face do Lhotse em direção ao Acampamento 3 (7.614 metros). O InReach registrou sua posição mais alta pouco acima do acampamento, a 7.718 metros, onde ele decidiu retornar.
Andrews registrou seu último ponto de passagem, marcado como “fim da atividade”, a 6.400 metros (Acampamento 2).
Primeiro cume da temporada sem oxigênio suplementar
Outros montanhistas chegaram ao cume hoje, incluindo Patricio Arevalo, do Equador, que escalou sem o uso de oxigênio suplementar. O equatoriano contou com o apoio de Ang Pemba Sherpa.
Arevalo conquistou o primeiro cume da temporada realizado sem oxigênio.
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Com informações de Explorersweb.