12 atletas brasileiros para você ficar de olho nas Olimpíadas

Por Redação

Rayssa Leal vai em busca de mais uma medalha olímpica. Foto: Gabriel Buchmann.

Seja nas pistas, rampas e águas de Paris 2024, o Brasil trouxe uma equipe de peso para os esportes outdoor nestas Olimpíadas. Separamos 12 atletas brasileiros que prometem, além de medalhas, um espetáculo de talento e determinação.

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Rayssa Leal
Foto: Wander Roberto/COB.

Em Tóquio 2020, Rayssa Leal foi uma das atletas mais jovens da história a conquistar uma medalha olímpica: a prata no skate street, com apenas 13 anos. De lá para cá a pequena estrela virou uma gigante do esporte. Em 2022, ela garantiu seu primeiro título nos X-Games, vencendo a modalidade street em Chiba, no Japão. Neste mesmo ano, ela varreu toda a série Street League Skateboarding, conquistando o ouro em todas as etapas e fechando com chave de ouro diante da torcida brasileira no Rio de Janeiro. Aos 16 anos, chega em Paris 2024 como uma das principais candidatas ao ouro.

Augusto Akio
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Foto: Julio Detefon / STU.

O curitibano de 23 anos começou a se destacar no skate vertical, mas migrou para o park  e está cada vez mais próximo de conquistar o sonho de uma medalha olímpica. Augusto Akio desabrochou no Mundial de 2023 nos Emirados Árabes, quando fez uma competição quase perfeita e acabou com o vice-campeonato, desbancando ninguém menos do que o veterano Pedro Barros. Ao lado do próprio Barros, um dos maiores nomes do skate mundial de todos os tempos, Akio é esperança de renovação e de mais medalhas para o Brasil no Skate de Paris 2024.

Gabriel Medina
Foto: WSL / Dunbar.

Tricampeão mundial e especialista nas ondas de Teahupoo, no Tahiti, onde será realizado o surf nos Jogos, Gabriel Medina, 30 anos, dispensa apresentações. O atleta de Maresias chega forte como nunca em busca de mais um ouro olímpico para o Brasil na modalidade. Medina quase ficou de fora dos Jogos, mas conseguiu a vaga de última hora e tem como principal carta na manga a habilidade incontestável nos tubos temidos de Teahupoo, onde já fez seis finais em eventos da WSL.

Tatiana Weston-Webb
Foto: WSL / Poullenot.

Nascida no Rio Grande do Sul, Tatiana Weston-Webb mudou-se para o Havaí bem pequena, mas decidiu representar a bandeira brasileira no circuito mundial de surf. Sorte a nossa, já que ela é figura carimbada no Top 5 da WSL e também está acostumada às ondas pesadas de Teahupoo, já que cresceu cercada pelos swells poderosos da ilha do Kauai. Na etapa do Tahiti deste ano, ela tornou-se a primeira surfista mulher a conquistar uma nota 10 nas onda de Teahupoo, terminando o evento na terceira colocação. Se repetir o feito, uma medalha já está garantida.

Tota Magalhães
Tota Magalhães veste camisa azul no Giro d'Italia
Foto: Reprodução/Instagram.

Após de destacar no Giro D’Italia no início deste mês, onde chegou a vestir a cobiçada maglia azzurra, a carioca Ana Vitória Magalhães, a Tota, de 23 anos, é a grande esperança do ciclismo de estrada brasileiro. Ela compete pela equipe italiana BePink e têm toda a estrutura necessária para evoluir neste esporte de alto nível. Uma das curiosidades é que quase foi jogadora de futebol, mas migrou para a bike incentivada principalmente pelo técnico Bernardinho do vôlei. Era o empurrão que faltava para sua carreira decolar.

Ana Marcela Cunha
Foto: Jonne Roriz/COB.

Se o Brasil hoje é referência mundial na natação em águas abertas, muito se deve à persistência de Ana Marcela Cunha. Desde Pequim 2008, a baiana de 32 anos perseguia a sua medalha olímpica. E foi nas águas calmas da Marina de Odaiba, em Tóquio, que veio a grande consagração. Em uma prova emocionante, Ana Marcela ditou o ritmo das braçadas no pelotão da frente e cruzou os 10 km em primeiro lugar. Além da conquista olímpica, Ana Marcela já venceu todos os campeonatos mundiais e é considerada uma das nadadoras mais consagradas da história da modalidade.

Pepê Gonçalves
Foto: Divulgação / CBC.

O canoísta Pepê Gonçalves vai para sua terceira edição de Olimpíadas e busca a primeira medalha nos Jogos. Ele foi um dos primeiros atletas brasileiros a desembarcar na França e será o único representante brasileiro nas categorias masculinas de C1, slalom e caiaque cross. Na última etapa da Copa do Mundo de Slalom, realizada no mês de junho na Polônia, ele terminou em quarto e cravou a segunda posição do ranking geral. Ainda que experiente, Pepê terá uma novidade nos Jogos: o caiaque cross. A modalidade faz sua primeira aparição no calendário das Olimpíadas e é uma das provas mais fortes do canoísta brasileiro.

Ulan Galinski
ulan galinski
Foto: @alemaosilvafoto.

Com a aposentadoria de Henrique Avancini, coube ao baiano Ulan Galinski, 25 anos, a responsabilidade de representar o Brasil no Mountain Bike masculino. Além de ter vencido provas importantes do calendário nacional neste ano, o atleta alcançou resultados expressivos nas primeiras etapas da Copa do Mundo de MTB em 2024. Em Mairiporã (SP), evento que abriu o calendário, Galinski conseguiu pela primeira vez ser Top 20 em uma prova de XCO (cross country olímpico), modalidade que é disputada nos Jogos. “Disputar uma Olimpíada era um sonho de criança. Então antes mesmo de bons resultados, eu busquei fazer a melhor preparação da minha vida nesta temporada”, contou Ulan recentemente em entrevista à Go Outside.

Martine Grael e Kahena Kunze
Foto: Jonne Roriz/COB.

A vela é sinônimo de medalhas para o Brasil em Olimpíadas. Em boa parte graças a duas atletas em especial, que vêm contribuindo para manter a modalidade entre as mais vitoriosas do país. Atuais bicampeãs olímpicas na classe 49erFX, Kahena Kunze e Martine Grael lutarão pelo terceiro ouro seguido em Paris 2024. Caso conquistem o lugar mais alto do pódio mais uma vez, elas entrarão definitivamente para a história do esporte nacional, protagonizando um feito inédito, já que não há nenhum atleta brasileiro que tenha sido tricampeão olímpico.

Isaquias Queiroz
Foto: Miriam Jeske/COB

Em Paris 2024, Isaquias Queiroz vai ser um dos porta-bandeiras do Brasil na Cerimônia de Abertura no Rio Sena. Lenda da canoagem velocidade, o baiano tem objetivos grandiosos: quer se tornar o maior atleta olímpico do Brasil. Até o momento, conquistou quatro medalhas, um ouro, duas pratas e um bronze, mas quer ainda mais. Natural de Ubaitaba, que em tupi-guarani significa “cidade das canoas”, é um verdadeiro predestinado a fazer das águas seu segundo lar. Antes mesmo das conquistas olímpicas, Isaquias já tinha feitos inéditos, como ser o primeiro brasileiro a conquistar o Campeonato Mundial Júnior de Canoagem Velocidade, em 2011.

Alison dos Santos
atletismo
Foto: Gaspar Nobrega / COB.

Um dos grandes nomes do esporte no Brasil, Alison dos Santos terá todos os holofotes voltados para ele nos Jogos Olímpicos Paris 2024. O atleta briga por medalhas nos 400m com barreiras e no revezamento 4x400m, que serão disputado entre os dias 5 e 10 de agosto no Stade de France. Campeão Mundial em 2022 e bronze olímpico em Tóquio 2020, Alison, o “Piu”, vai para sua participação em Jogos Olímpicos e chega como forte candidato ao pódio na prova dos 400m com barreiras, além de também competir no revezamento 4x400m.