Um levantamento realizado pela Tembici mostra a eficiência das bikes elétricas em comparação com os carros. Trajetos mais longos, de 9 a 10 km, por exemplo, que de carro duram em média 21 minutos, com a bicicleta elétrica foram realizados em apenas 7 minutos, uma redução de 66% no tempo.
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O recorte considerado foi o de viagens ocorridas em horários de pico ao longo de 2023, nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo. A amostra considerou 40 mil viagens e a média total de economia foi de 26% no tempo de deslocamento, considerando as duas cidades. Há também, um dado que mostra que os deslocamentos de bike elétrica, em 2023, são em média 42% mais longos e 33% mais rápidos, se comparados à bike comum, nas duas capitais.
Tomás Martins, CEO da Tembici, explica que esses dados reforçam a importância das bikes elétricas compartilhadas, como parte essencial de uma revolução no modo como as pessoas se locomovem pela cidade, reduzindo os carros. Com o modal elétrico, as pessoas conseguem superar ladeiras com baixo ou nenhum esforço, além de economizar tempo, poder se exercitar e tornar os centros urbanos mais sustentáveis.
“O estudo foi realizado a partir de uma grande quantidade de viagens, mas sabemos que, se considerarmos vias altamente congestionadas e que contam com ciclovias, como as avenidas Faria Lima e Luiz Carlos Berrini, em São Paulo, e regiões como Largo do Machado e Centro, no Rio de Janeiro, essa redução pode ser ainda maior. Com isso, as bicicletas se provam como uma alternativa viável e eficiente, especialmente em trechos urbanos engarrafados, oferecendo aos usuários a oportunidade de economizar tempo e chegar de forma mais rápida a seus destinos”, ressalta.
Recentemente, o bike Itaú, anunciou que aumentará em 220% sua frota de bicicletas elétricas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, passando a ter 2 mil modais elétricos disponíveis em cada cidade até o fim de 2023. Com a expansão, as cidades tornam-se os maiores sistemas de bicicletas elétricas compartilhadas da América Latina.