Deliciosos e versáteis, os peixes são queridinhos dos adeptos à alimentação saudável. No entanto, uma nova pesquisa que relaciona o consumo desses animais ao risco de câncer mostrou que eles podem não ser tão benéficos assim.
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Apesar de mais estudos serem necessários para comprovar a relação, a pesquisa, conduzida pela Universidade Brown, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que consomem grandes quantidades de peixe têm mais risco de desenvolver câncer de pele. Entenda com informações da “Slice”.
Estudo mostra relação entre consumo de peixes e maior risco de câncer
A pesquisa descobriu que o maior consumo de peixe não-frito está associado ao aumento dos riscos de desenvolvimento de melanoma maligno e melanoma de estágio 0.
No estudo, participantes que comiam uma média de 17,8 gramas de peixe não-frito por dia tinham um risco 18% maior de desenvolver melanoma maligno e 25% maior de desenvolver melanoma estágio 0, quando comparados aos participantes que consumiram uma média de 0,3 gramas de peixe não-frito por dia. No entanto, os pesquisadores não identificaram ligações significativas entre o consumo de peixe frito e o risco de câncer.
Em comunicado, Eunyoung Cho, um dos autores do estudo, destacou que as descobertas podem estar ligadas a contaminantes em peixes, como “bifenilos policlorados, dioxinas, arsênico e mercúrio”.
“Pesquisas anteriores descobriram que a maior ingestão de peixe está associada a níveis mais altos desses contaminantes no corpo e identificaram associações entre esses contaminantes e um maior risco de câncer de pele”, disse ele.
E acrescentou, por fim: “Os resultados de estudos anteriores que investigaram as associações entre a ingestão de peixe e o risco de melanoma foram inconsistentes. Nossas descobertas identificaram uma associação que requer mais investigação.”
O veredito final dos pesquisadores, entretanto, é que nenhuma mudança no consumo de peixes deve ser feita até o momento.