O Brasil conquistou, em 1º de junho, o seu 10º título no Mundial de Rafting, que aconteceu em Sarajevo, na Bósnia. A seleção brasileira venceu a quarta e última prova, o Descenso, e garantiu o primeiro lugar no geral na Open na competição. A equipe totalizou quatro medalhas, sendo três de ouro e uma de prata, mostrando sua referência internacional na modalidade.
+ 9 cidades em SP para praticar esportes de aventura
+ WSL: Confira as baterias do El Salvador Pro
Os demais títulos brasileiros foram conquistados nos anos de 2007, 2009, 2010, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2019.
Brasil no Mundial de Rafting 2022
Em uma disputa acirrada contra a seleção do Japão, o time brasileiro mostrou sua técnica para conseguir o título. “Sabíamos que a definição seria no último dia e isso se confirmou. Ficamos cada vez mais motivados a treinar, primeiro em respeito aos adversários e depois para que possamos seguir neste nível”, afirma o capitão Lucas Paulino da Silva, o Coré, dono de 24 medalhas em mundiais, sendo o esportista que mais acumulou títulos na história do esporte.
Ver essa foto no Instagram
O rafting é o esporte brasileiro com mais títulos mundiais. A equipe Bozo Dágua, aliás, já está no livro dos recordes por ser a detentora de tantas conquistas na modalidade, mais um motivo de orgulho para o país. A equipe é composta por Lucas Paulino da Silva, o Coré, capitão, Paulo Righeto Scantimbugo, Fernando Willian Pedro e Paulo Gamble.
Lucas é uma celebridade anônima. Apesar de ser o esporte mais vitorioso do nosso país, poucos conhecem o rafting. “A sociedade ainda não parou para olhar, um dos motivos pelo qual acreditamos que isso acontece é devido ao fato de que o Brasil está de costas para os rios. Usamos os rios como local de descarte de resíduos, para jogar lixo, e ainda despejamos nele o esgoto de nossas casas. Curiosamente, deste mesmo rio que tiramos água para beber, irrigar nossas lavouras de plantio, e para tudo que é necessário a água”, afirma o capitão da seleção.
Para o atleta, a falta de atenção ao Rafting também está ligada ao distanciamento da
sociedade com a água como um bem maior.