Uma família foi escoltada por policiais armados em um voo que saía de Londres, no Reino Unido, para Turim, na Itália, na última quinta-feira (10), pois a babá de seus filhos não poderia ficar na classe executiva junto da família. As informações são do iG. O advogado Charler Banner, sua mulher, Tetyana Nesterchuck, os filhos do casal, de 1 e 4 anos, além da babá das crianças, foram retirados do voo após o homem discutir com os profissionais da British Airways.
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Os funcionários da companhia não permitiram que a babá se juntasse a eles na classe econômica durante o voo de duas horas, enquanto os pais das crianças desejavam trabalhar durante a viagem.
Banner afirmou que comprou passagens para todos para a classe executiva, mas a companhia acabou vendendo assentos a mais, e a funcionária da família precisou ser realocada para a classe econômica.
A discussão começou pouco antes do avião decolar, e o piloto se recusou a levantar voo enquanto Banner e sua família não fossem removidos da aeronave.
Ao site MailOnline, o advogado disse que “se a BA tivesse me dito que a babá não poderia se sentar conosco antes, não teríamos viajado e poderíamos ter comprado um voo mais tarde. Mas só nos disseram isso quando chegamos ao portão de embarque”.
“Eu me comportei perfeitamente, mas estava desafiando a tripulação de cabine porque era a coisa certa a fazer. A mesquinhez e vingança da equipe causou isso. Eu estava sendo muito educado sobre a coisa toda”, disse Banner.
Banner disse que, embora houvesse um assento vago perto dele na classe executiva, a equipe insistiu que a babá não podia usá-lo.
“Isso foi surpreendentemente muito perturbador e frustrante para todos nós, como teria sido para qualquer família nessa posição. Continuamos pedindo uma explicação e a tripulação continuou nos dizendo repetidas vezes em resposta que seríamos compensados, ignorando nosso pedido de explicação sobre por que o assento sobressalente não poderia ser usado”, disse.
Após deixar o avião, a família acabou se hospedando em um hotel, e reservou passagens em outra companhia para viajar no dia seguinte. A família gastou cerca de R$ 23 mil (4 mil libras esterlinas) com o transtorno, e Banner diz que quer receber essa compensação em dinheiro da British Airways, e não em vouchers, como a companhia ofereceu.
Um porta-voz da BA disse que a empresa não tolera “comportamentos perturbadores” e que “a segurança de nossos clientes e tripulação é nossa prioridade principal”.