Pelo segundo dia seguido, os voos não puderam seguir rota no domingo (17) em La Palma, por conta das cinzas lançadas pelo vulcão Cumbre Vieja, que ficou ativo há quase um mês. As companhias aéreas cancelaram as 38 viagens programadas, muitos deles vindos de outras ilhas do arquipélago localizado no Oceano Atlântico, de acordo com um porta-voz do aeroporto.
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Apenas quatro dos 34 aviões programados para ontem conseguiram seguir rota como estava planejado. A companhia local Binter comunicou que “está atenta, a todo o momento, para a evolução meteorológica, e tentará retomar as atividades assim que for possível”.
No entanto, a empresa ainda notificou que isso só será possível se “as condições permitirem a retomada dos voos com segurança”. O vulcão Cumbre Vieja, que fica localizado há 15 quilômetros de distância do aeroporto, entrou em erupção em 19 de setembro, onde a lava acabou atingindo o amor.
Apesar de não haver registro de vítimas fatais, a lava arrasou 750 hectares e 1.800 imóveis, entre eles centenas de casas, de acordo com o programa de monitoramento europeu de desastres Copérnico.
Aproximadamente 7.000 pessoas tiveram que abandonar suas casas na ilha, que possui uma população de cerca de 85 mil pessoas.
O aeroporto de La Palma foi fechado duas vezes desde o início da erupção, e as empresas cancelaram algumas viagens de forma esporádica.
Angel Victor Torres, o chefe do governo regional do arquipélago, contou que não há sinais de atividade vulcânica esteja diminuindo no Cumbre Vieja. Já Pedro Sánchez, o presidente de governo da Espanha, contou na última quinta-feira (14) à emissora privada La Sexta que alocará “todo dinheiro que for necessário para reconstruir esta ilha maravilhosa”.
Além disso, Sánchez comunicou que o governo se fará presente “até reconstruirmos 100% de tudo o que o vulcão destruiu”.