Jogos Paralímpicos: Brasileiros buscam medalha no ciclismo de estrada

Por Redação

Paralimpíadas ciclismo de estrada
Lauro Chaman faturou duas medalhas no ciclismo paralímpico na Rio 2016. Foto: Washington Alves / MPIX / CPB.

O ciclismo de estrada é uma das atrações dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e o Brasil terá cinco atletas em busca do pódio no Fuji International Speedway.

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A modalidade é uma das que mais entrega medalhas no Japão, sendo dividida em quatro classes e diversas subclassificações. Nos Jogos Paralímpicos serão 34 eventos, sendo 20 para homens, 13 para mulheres e 1 misto.

Ana Raquel Lins (classe C5), André Luiz Grizante (C4), Carlos Soares (C1), Jady Malavazzi (H3) e Lauro Chaman (C5) são os representantes brasileiros na disputa, que começa na próxima segunda-feira (30) com as provas de contrarrelógio.

Medalhista na Rio 2016 (prata e bronze), Lauro Chaman é um dos destaques da delegação. Ele nasceu com o pé esquerdo virado para trás e depois de uma cirurgia mau sucedida para corrigir o membro. Assim, acabou perdendo o movimento do tornozelo.

Sua carreira de atleta é notória: Lauro começou no MTB convencional competindo contra ciclistas sem deficiências. Aos 22 anos, ele testou a sorte no ciclismo paralímpico. Além das medalhas no Rio, Lauro já foi campeão mundial em 2017 e Pan-Americano em 2019.

Jogos Paralímpicos: ciclismo de estrada

O ciclismo é um dos esportes mais praticados no mundo por pessoas com deficiência e a prova de estrada já é tradição nas Paralimpíadas. Desde Moscou, em 1980, até Tóquio 2020, a modalidade evoluiu, adotou novas categorias e hoje engloba atletas de ambos os sexos com dificuldade de locomoção, amputados, cadeirantes e pessoas com deficiência visual.

No ciclismo paralímpico, os atletas são divididos em quatro tipos de classes. As que começam com H (H1, H2, H3 e H4) possui ciclistas que se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na H5, ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike.

Atletas da T1 são mais debilitados que os da T2 e, os dois grupos, andam de triciclo. Nas classes C1 a C5, quanto menor o número, mais debilitado é o atleta. E, por fim, na tandem, exclusiva dos deficientes visuais, um dupla pedala.

Classes*:

H1 a H4: Ciclistas utilizam a handbike, sendo H1 para atletas mais debilitados e H4, menos.

T1 e T2: Ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência os impede de andarem e que competem em triciclos.

C1 a C5: Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados que competem em bicicletas convencionais. A C1 é para graus mais severos de deficiência e a C5, para menores graus.

Tandem: Classe destinada aos deficientes visuais, que utilizam a bicicleta de dois lugares.

CALENDÁRIO

30/08
Homens
Contrarrelógio: C1 e C2; H1, H2, H3, H4 e H5
Mulheres
Contrarrelógio: C1-3, C4 e C5; H1-3 e H4-5

31/08
Homens
Contrarrelógio: T1-2; C3, C4 e C5; B
Corrida de estrada: H1-2 e H5
Mulheres
Contrarrelógio: T1-2; B

01/09
Homens
Corrida de estrada: H3 e H4; C1-3
Mulheres
Corrida de estrada: H1-4 e H5; C4-5

02/09
Homens
Corrida de estrada: T1-2; C4-5
Mulheres
Corrida de estrada: T1-2; C1-3
Misto
Corrida de estrada: H1-5

03/09
Homens
Corrida de estrada: B
Mulheres
Corrida de estrada: B

Onde assistir

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 começaram na última terça-feira (24) e vão até o dia 5 de setembro. Na TV por assinatura, é possível acompanhar as emoções ao vivo pelo SporTV 2.

Para assistir aos jogos pela Internet, é possível recorrer ao Globoplay, que libera o sinal do SporTV 2 para assinantes do plano Globoplay + canais ao vivo.

*Fonte: Agência Brasil