O chefe da polícia francesa que liderou a busca pela montanhista Esther Dingley revelou detalhes sobre como seu namorado, Dan Colegate, realizou uma expedição profunda e solitária, caminhando pela área dos Pireneus “para cima e para baixo por dias” até encontrar o corpo dela – quase nove meses depois de seu desparecimento.
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Ether Dingley desapareceu em 22 de novembro durante uma caminhada nos Pirineus, depois de ter dito ao parceiro que planejava passar a noite em um refúgio próximo, no lado francês da fronteira, chamado Venasque. Dali, daria meia volta para entrar na Espanha por uma passagem na montanha chamada Puerto de la Glera.
O ultimo contato dela com Dan foi feito por volta das 16h em horário local do mesmo dia 22 de novembro do ano passado, em Port de la Glere, que fica perto do cume do Pico Salvaguardia, a cerca de 2.680 metros.
A busca oficial começou, e havia a forte suspeita das autoridades locais de que Esther poderia ter sofrido um acidente. Incansável, o namorado da montanhista partiu em expedição sem precedentes até finalmente encontrar o corpo de Esther, no último dia 09 de agosto – quase nove meses depois.
Atrás de pistas
Meses se passaram sem que houvessem pistas sobre o paradeiro de Esther até que, em julho deste ano, um corredor encontrou fragmentos de um crânio humano em uma passagem perto da fronteira entre França e Espanha, e acionou a polícia.
A Guarda Civil espanhola foi a primeira a ter acesso à descoberta e direcionou a investigação à polícia francesa, já que os restos mortais foram encontrados no território da França e muito peto do local do desaparecimento de Esther.
Na época, no entanto, as autoridades informaram ao Daily Mail que o resultado das análises para confirmar se os ossos encontrads pertenciam ou não a ela poderia levar semanas.
Saga solitária
Foi então que o namorado de Esther, Dan Colegate, iniciou uma busca frenética e solitária em busca de respostas sobre o paradeiro da montanhista. Ele partiu em expedição e passou dias explorando a área rochosa perto de onde parte do crânio foi encontrado. No dia 09 de agost,o Dan finalmente encontrou o corpo de Esther, a cerca de 400 metros do pico remoto de Pic de la Glere, nos Pireneus.
Investigação continua
O corpo da montanhista de 37 anos foi levado para a cidade francesa de Toulouse, e um detahado trabalho de análise vem sendo realizado para identificar ossos quebrados, o que apoiaria a teoria dos investigadores de que ela teria morrido após uma queda.
Os policiais forenses também estão examinando o telefone de Esther – um Redmi Note 9 Pro de £ 270 – na esperança de que as imagens salvas na memória ou os sinais enviados pelo dispositivo possam ajudar a polícia a resolver o mistério de sua morte.
Apedar de todos os indícios de mote acidentaljpa que a trilha de caminhada onde os restos mortaise o crânio de Esther foram encontrados seja considerada muito traiçoeira, a polícia não descarta, ainda, a possibilidade de que ela tenha sido assassinada.