Os organizadores do Tour de France retiraram sua queixa contra a mulher que foi presa acusada de causar o grande acidente entre os ciclistas no primeiro dia da prova. Ainda assim, a francesa deve enfrentar as acusações de promotores.
O diretor da prova, Christian Prudhomme, disse nesta quinta-feira (1º) que está preocupado com a mulher de 30 anos, que atualmente está sob custódia policial, segundo informações do Daily Mail. Ela é acusada de causar um colapso entre os atletas e, em seguida, fugir do local.
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A francesa, que ainda não foi identificada, foi presa na quarta-feira (30) quando se apresentou a polícia, após quatro dias sendo procurada. Ela admitiu que estava tentando enviar um recado aos avós com um cartaz por meio de câmeras da TV.
Uma fonte que faz parte da investigação disse que a mulher pediu para ver um médico após ser detida. “Isso assumiu proporções loucas”, disse o diretor da Tour de France. “Queremos acalmar as coisas e, acima de tudo, levar a mensagem ao público.”
Prudhomme disse que a segurança básica não deve impedir as pessoas de se divertirem. “É uma questão de reiterar as medidas de precaução na rota do Tour. Quando você vem para as estradas do Tour de France, é para a festa, é para o entusiasmo, é para se divertir.”
Apesar de não ter se arrependido de ter prestado queixa, o diretor da prova disse estar insatisfeito com “o entusiasmo da mídia por trás disso”.
Os promotores abriram um inquérito criminal por “violar deliberadamente os regulamentos de segurança e, assim, causar ferimentos que podem impedir alguém de trabalhar por até três meses.” Este é um crime condenável na França, punível com até um ano de prisão e uma multa equivalente a quase R$ 90.000.
Embora a acusação possa continuar tecnicamente, a retirada da queixa do Tour de France proporcionará uma mitigação considerável às condenações da francesa. É possível que a mulher fique em liberdade, com uma advertência e não uma multa.